terça-feira, 30 de novembro de 2010

PRECISAMOS DE BOAS NOTÍCIAS

E como poderá ser anunciada,
se não forem enviados mensageiros?
As Escrituras Sagradas dizem:
"Como é bonito ver os mensageiros trazendo boas notícias!"
Romanos 10.15 (leia 10.9-18) – BLH

Como é bom receber uma boa notícia! A experiência nossa, na época em que vivemos, é recebermos más notícias: medidas provisórias do governo, notícias de roubos pela corrupção dos políticos, a morte da ética e da moral dos órgãos públicos em todos os níveis, desastres da natureza e outros causados por negligência e burrice humana, todos os tipos de violência do ser humano contra o ser humano, acontecimentos desagradáveis relacionados com amigos ou familiares... Há também o reconhecimento, consciente ou subconsciente, das nossas próprias carências e fracassos... Tudo contribui para gerar um estado de pessimismo, desânimo e até momentos de desespero... Mas no meio do caos aparente há sinais de esperança. Os mensageiros são as pessoas que pagam o mal com bem, recebem o ódio e retribuem com amor, toleram os intoleráveis, que transmitem paz no meio de conflito e que recusam entrar na dança do materialismo e da ganância. Muitas vezes os mensageiros são incompreendidos, mas agem por motivos internos, ignorando as pressões sociais. Plantam suas sementes em silêncio sem chamar atenção para si. São os humildes, dos tais é o Reino de Deus.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O PODER ETERNO

Deram-lhe o poder, a honra e a autoridade de rei,
a fim de que os povos
de todas as nações, línguas e raças o servissem.
O seu poder é eterno,
e o seu reino não terá fim.
Daniel 7.14 (leia 7.2-14 – BLH)

O mundo não é dualista com um Deus do bem e outro do mal. Gira em torno de um só Deus, embora tendo muitas facetas! Não é questão do bem triunfar sobre o mal! Todos os acontecimentos fazem parte de um processo cujo fim é o bem. As culturas surgem e desaparecem, os reis se levantam e caem, regimes nascem e morrem, mas tudo acontece em função do Reino de Deus... Estando no meio dos transtornos e das transformações, dificulta-nos ver o padrão. Parece que são forças opostas em luta pelo poder quando, na realidade são polaridades diversas agindo entre si, caminhando numa direção só! É semelhante ao ciclone que tem ventos soprando em todas as direções, mas caminha numa direção única. Foi Deus quem endureceu o coração do faraó contra a libertação dos hebreus, enquanto o mesmo Deus os libertou da escravidão do Egito. Deus estava jogando nos dois lados. As visões de Daniel, todas, apontam para um reino acima de todos os reinos e a sujeição de todos os reinos a este reino supremo e eterno!

domingo, 28 de novembro de 2010

PALAVRAS ESCRITAS NA PAREDE

MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM.
E agora a explicação.
MENE quer dizer que Deus contou o número dos dias
do reinado do senhor e resolveu terminá-lo.
TEQUEL quer dizer que o senhor foi pesado na balança
e pesou muito pouco.
PARSIN quer dizer que o seu reino será dividido
e entregue aos medos e aos persas.

Daniel 5.25-28 (leia 5.1-6,13-14,16-17,23-28) - BLH


Até certo ponto, estas palavras estão sendo escritas na parede de todos nós pelas mãos divinas. Falam da nossa fragilidade e das nossas limitações no tempo e no espaço. MENE: Os nossos dias são contados nesta existência que agora conhecemos. Até agora ninguém ficou para sempre... TEQUEL: Em comparação com o peso do universo, nós pesamos pouco menos que um grão de areia nas praias dos mares! PERES: Tudo aquilo que construímos será um dia tirado de nós e passado para outros...


Não somos donos do nosso tempo ou das circunstâncias da vida. Tudo é dado, ou melhor: emprestado. Não há como nos agarrarmos a nada. Jesus acertou a nossa situação com a parábola dos talentos de ouro. As moedas de ouro não eram presentes mas objetos para serem administrados. O importante não era a moeda em si, mas o que cada um fez com aquilo que recebeu.


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sábado, 27 de novembro de 2010

TUDO PASSAGEIRO NESTE MUNDO

No tempo desses reis
o Deus do céu fará aparecer
um reino que nunca será destruído
nem será conquistado por outro reino.
Pelo contrário,
esse reino acabará com todos os outros
e durará para sempre.

Daniel 2.44 (leia 2.31-45) – BLH


Este texto faz parte da interpretação de um sonho do rei Nabucodonosor. A sua essência é que os nossos reinados, sistemas e estruturas não são absolutos ou definitivos. Há algo acima deles que não pode ser destruído ou conquistado, que acabará conquistando e destruindo os nossos. A realidade destruirá as nossas ilusões de poder. Não existe nada absoluto neste mundo, inclusive esta declaração. O único absoluto é a mudança! Nada é absoluto em si.


A nossa tendência é exercer o nosso poder, seja ele pouco ou muito, promovendo o nosso sistema com seus valores e atitudes como se fossem absolutos, julgando os outros sistemas pelo nosso. Muitas igrejas fazem isso achando que seu sistema religioso é certo e que os outros são errados. Há igrejas que lutam para sobressair-se sobre as outras. Políticos e governos lutam para conquistar o poder e vencer os inimigos. Todos esquecem que, aquela pedra do sonho do rei Nabucodonosor virá da montanha para destruí-los e tomar o seu lugar.


A grande pedra é o Reino do Amor que Jesus descreveu e está acima de todos os “reinos” existentes hoje. Vivendo o amor que Jesus revelou, já pertencemos ao Reino da Pedra.


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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

BÊNÇÃO DE CONHECIMENTO

Deus deu aos quatro jovens
um conhecimento profundo dos escritos
e das ciências dos babilônios,
mas a Daniel deu também
o dom de explicar visões e sonhos.

Daniel 1.17 (leia 1.1-6, 8-21) – BLH


Aos quatro jovens Deus deu conhecimento da cultura babilônica e não somente da sua própria tradição. O conhecimento geral é muito importante para nossa formação. Se conhecermos apenas as coisas da nossa cultura, estamos alijados intelectualmente. O conhecimento que aqueles quatro jovens tinham era "profundo", era um conhecimento que ia à fonte, estudando os próprios escritos dos babilônios. Assim, podiam avaliar por si mesmos, com firmeza e autoridade a cultura alheia e utilizar ou descartar seus vários aspectos.


Há "crentes" que criticam outras ideologias sem examiná-las profundamente para saber do que se tratam. Eles vão pela cabeça dos outros. São roubados da oportunidade de conhecê-las indo às fontes. A nossa espiritualidade poderia ser enriquecida pelo conhecimento do pensamento oriental, do conteúdo dos evangelhos apócrifos, das tradições mitológicas da humanidade e dos pensadores modernos. A Bíblia recomenda examinar tudo e reter o que é bom. O conhecimento do mundo aprofunda o nosso entendimento da Bíblia. Os quatro jovens eram sábios porque tinham conhecimento. Conhecimento é uma bênção - ignorância uma tragédia!


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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

REINADO DE AMOR E LIBERTAÇÃO

...e da parte de Jesus Cristo,

a testemunha fiel.

Ele é o primeiro Filho,

que foi ressuscitado

e que também governa os reis da terra.

Ele nos ama

e pela sua morte na cruz

nos livrou

dos nossos pecados.

Apocalipse 1.5 (leia 1.5-8) – BLH


Este texto nos fala do Reino de Deus e em que ele é baseado. O Reino de Deus é o reinado de Jesus, baseado no amor que nos liberta do pecado. Neste caso, o pecado seria qualquer coisa que seja anti-amor. O maior valor do cristão seria justamente este Reino do Amor de Jesus.


Este Reino é um reino de justiça, implantado pelo amor, com amor: não vem com violência! Se fosse por violência teria sido implantado há muito tempo... Por ser um reino de amor e por amor, a sua implantação é lenta. Um regime implantado por força e violência, jamais poderia ser um regime de amor! Por isso, a não violência é a única maneira de implantar este reino.


O cristianismo que foge desta norma de amor e apela para o egoísmo, desrespeito, desprezo, manipulação, e qualquer tipo de violência é um falso cristianismo. Um falso cristianismo é pior do que anti-cristianismo.


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terça-feira, 23 de novembro de 2010

O FIM TRISTE DE UM OPRESSOR

Eu, que era tão bondoso e amado nos tempos do meu poder! Agora, porém, assalta-me a lembrança
dos males que cometi em Jerusalém,
quando me apoderei de todos os objetos de prata e de ouro
e mandei exterminar os habitantes de Judá sem motivo.
É por isso que esses males se abateram sobre mim.

1 Macabeus 6.11b,12,13ª (leia 6.1-13) – BJ


Aqui temos o depoimento de um agressor no fim da sua vida, que, ao cair em desgraça, analisou o seu passado com honestidade. Ele reconheceu que, muito daquilo que fazia contra os outros, era também contra si mesmo! Esta é uma lição difícil de aprender! É impossível conseguir qualquer coisa, às custas dos outros, sem nos prejudicar também... O ladrão, por mais rico que seja, é uma figura trágica, uma pessoa infeliz e vazia.


O rei do nosso texto morreu triste e sozinho porque a sua vida se concentrava em adquirir poder e coisas. Para fazer isto ele tinha que se colocar contra os demais. Ao se colocar contra os demais, o rei se alienou da vida e morreu por dentro... Esta morte por dentro levou-o à enfermidade física. Em contraste, Jesus veio como pobre, em forma de servo e, pelo amor ao próximo se realizou! A sua morte se transformou em vida...


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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CARÁTER E IDENTIDADE

No mês em que os gentios o tinham profanado,
foi o altar novamente consagrado com cânticos
e ao som de citaras, harpas e címbalos.
O povo inteiro se prostrou,
elevando louvores ao Céu
que os tinha conduzido até ali.

1 Macabeus 4.54-55 (leia 4.36-37,52-59) – BJ


O tema principal de Macabeus é a preservação da identidade e o meio de vida diante de fortes pressões externas. Houve uma minoria que conseguia, apesar de tudo, manter a sua identidade por achar que era preferível morrer do que perder a identidade e os costumes que apoiavam.


Isto tem o seu lado positivo em termos de formação de caráter e de integridade. Indica uma "encarnação" de um conjunto de valores que vai além da mera sobrevivência individual e uma integração da vida a um cosmos maior do que o indivíduo. O valor supremo da pessoa não é ela mesma, pois o centro de sua vida está fora de si mesma.


O extremo individualismo de hoje perdeu esta dimensão da vida e cria uma geração de "Maria-vai-com-as-outras", em que a sobrevivência individual é o valor supremo: - cada um por si e os outros se danem... Daí, o desmoronamento da nossa sociedade...


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domingo, 21 de novembro de 2010

SACRIFÍCIO PELA COLETIVIDADE

Sobremaneira admirável e digna de abençoada memória
foi a mãe,
a qual, vendo morrer seus sete filhos no espaço de um só dia,
soube portar-se animosamente
por causa das esperanças
que o Senhor depositava.

2 Macabeus 7.20 (leia 7.1-20) – BJ


Este espírito é estranho à nossa sociedade onde reina egoísmo e corrupção. A tendência, hoje em dia, é da mãe sacrificar a sociedade em favor dos seus filhos e de si mesma. Em vez de se identificar com a sociedade, o nosso individualismo, levado ao extremo egoísmo leva cada um contra todos a favor de si mesmo. O resultado é a corrupção na vida pública, desde pequenos furtos a rombos multimilionários, a colocação de lucro como o valor supremo da indústria e do comércio, a marginalização das massas mais fracas com o resultado de violência generalizada contra todos os cidadãos e bens coletivos, criando um clima de insegurança para todos, inclusive para os próprios exploradores!


Aquela mãe, embora sentindo a dor e a angústia da perda dos filhos martirizados, sentia-se confortada pelo motivo do sacrifício. Deveria ter sido o mesmo sentimento de Maria diante da morte de Jesus, mas este sentimento falta hoje...


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sábado, 20 de novembro de 2010

MAIS DO QUE UM PEDAÇO DE CARNE DE PORCO

Na verdade não é condizente com a nossa idade o fingimento.
Isto levaria muitos jovens a se desviarem,
persuadidos de que Eleazar aos noventa anos
teria passado para os costumes estrangeiros.
Seria uma nódoa infamante para a minha velhice.

2 Macabeus 6.24-25 (leia 6.18-31) – BJ


Eleazar morreu como mártir porque recusou comer carne de porco. Ele poderia ter comido a carne para satisfazer seus atormentadores, sem mudar as suas convicções e preservado a sua vida. Mas o que estava em jogo não era apenas um pedaço de carne... O que estava em jogo era toda a estrutura de um povo e um estilo de vida coletiva.


Sem entrar na questão da validade daquela cultura, segundo meu ponto de vista, reconheço o princípio de que viver não é só existir! Aquele pedaço de carne representava uma ameaça para uma coletividade. Eleazar resistiu à violação contra sua coletividade. Certo ou errado, ele não pensava em si. Entregou a sua vida em defesa do seu povo, da melhor maneira que entendia. A sobrevivência e o bem estar do seu povo valia mais do que a sua própria vida! É este espírito está faltando em nossa sociedade hoje.

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

VIVER OU MERAMENTE EXISTIR

Muitos em Israel aceitaram antes morrer
que contaminar-se com os alimentos
e profanar a aliança sagrada,
como de fato morreram.

1 Macabeus 1.63 (leia 1.10-15,41-42,54-57,62-64) – BJ


Viver é muito mais do que meramente existir! Há circunstâncias em que é melhor morrer do que viver. Neste texto, as pessoas que morreram se achavam diante da escolha de viver à custa de princípios que elas achavam que eram básicos, ou morrer. Elas achavam que estes princípios valiam mais do que a própria vida... Preferiam morrer do que ceder e agir contra estes princípios básicos. Sem eles não valia a pena viver.


Novamente, esbarramos no princípio do sacrifício da vida por valores maiores. A vida, em si mesma, não é o supremo valor! A vida é voltada para valores além de si mesma... Somente existir não é o suficiente. A vida tem valor somente na medida em que ela é vinculada a algo que está fora de si.


Estes valores são vinculados à coletividade. Somente à medida que vivemos pela coletividade, a vida individual tem valor. É justamente o amor ao próximo que afirma o valor à vida individual. Sem o amor ao próximo, a vida individual fica sem valor.

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

AO LADO DE DEUS

Porém Jesus Cristo ofereceu só um sacrifício,

uma oferta que vale para sempre,

e depois sentou-se

do lado direito de Deus.

Hebreus 10.12 (leia 10.11-14,18) – BLH


A essência da fé cristã não é passar toda a vida cuidando do problema do pecado, promovendo a purificação espiritual de si mesmo. Jesus, além de ser apresentado como Salvador, é o modelo de como devemos ser! A melhor maneira de cuidar do problema do pecado e promover a pureza da vida é sentar-se ao lado de Deus.


"Sentar-se ao lado de Deus" tem um sentido rico, muito além de um dia lá na glória estar sentado num trono ao lado de Deus! O trono de Deus também está aqui na terra e, ao viver a justiça e o amor, estamos já reinando com Ele. A mensagem do evangelho de Jesus é diferente do evangelho do mundo. Para o mundo, "reinar é mandar"; para Jesus, "reinar é servir".


Jesus será sempre fiel à sua natureza. Mesmo no trono ele está amando e servindo. Nós, como seguidores dele, não podemos ser diferentes de nosso Mestre. A nossa preocupação não é mais o perdão dos nossos pecados, mas glorificá-lo pelo serviço ao próximo!

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

JUSTIÇA LANÇADA

Quando um silêncio profundo envolvia todas as coisas
e a noite mediava o seu rápido percurso,
tua Palavra onipotente lançou-se,
guerreiro inexorável,
do trono real dos céus
para o meio de uma terra de extermínio.

Sabedoria 18.14-15 (leia 18.14-15, 19.6-9) – BJ


Esta passagem se refere à noite de morte no Egito, antes da saída do povo de Israel para o deserto. O faraó quis segurar o povo como escravo por motivos econômicos, para poder continuar a explorar a mão de obra barata. Quanto mais os segurava, maiores eram as pragas que atingiam o povo, até chegar, finalmente, à praga da morte do primogênito de cada família, sendo gente ou animal.


O resultado de uma sociedade escravista é a auto destruição. Uma cultura que se fundamenta na exploração opressora do próximo e da natureza é condenada à extinção. Um sistema social que promove desigualdades sociais e econômicas está caminhando para o caos. Um povo onde a diferença entre pobre e rico é muito grande não pode durar muito tempo.


O papel do seguidor de Jesus é praticar a justiça, ser um contrapeso. Assim sendo, o seguidor de Jesus será o sal da terra, um raio de luz na noite de destruição e morte...

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O GRANDE ARTISTA

Naturalmente vãos foram todos os homens
que ignoraram a Deus
e que, partindo dos bens visíveis,
não foram capazes de conhecer Aquele que é,
nem, considerando as obras,
de reconhecer o Artífice.

Sabedoria 13.1 (leia 13.1-9) – BJ


Deus é o Grande Artista, o pai de todos os artistas e de toda a arte. Como na maioria dos artistas, as suas obras não são reconhecidas. O mal humano é a cegueira. As pessoas são capazes de enxergar a obra, mas não o Artista.


Por não reconhecer o Artista, as pessoas não terão capacidade de reconhecer o valor da obra, nem ver na obra, a imagem do Criador! A tendência humana é idolatrar as coisas e, ao mesmo tempo, destruir aquilo que está sendo idolatrado... Por falta de reconhecer o Artista, o ser humano cria deuses menores que não têm o poder criativo do Criador. Estes deuses, em vez de levar o seus adeptos à criatividade e vida, conduzem-nos à destruição e morte!


Ao vermos o universo como a obra de arte de Deus teremos uma atitude de reverência diante dele, respeitando todas as suas facetas: terra, água, ar, plantas, animais e pessoas.


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domingo, 14 de novembro de 2010

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO

Pois o Senhor do universo a ninguém teme,
não se deixa impressionar pela grandeza;
pequenos e grandes,
foi ele quem os fez:
com todos se preocupa por igual.

Sabedoria 6.7 (leia 6.1-11) – BJ


A idéia de "quanto mais, tanto melhor" nem sempre é a verdade. Nossa tendência é sermos impressionados com a grandeza. Os gigantes nos impressionam e muitas pessoas lutam para se tornarem gigantes em alguma coisa: riqueza, poder, fama, porque acham que isto é o máximo!


Somos muito semelhantes aos números. Nem todos os números podem ser o nº "9". O nº "0" é o menor de todos os números e talvez seja um dos mais importantes! Quando ele é colocado depois de qualquer outro número ele aumenta o valor, dez vezes mais!... Ao contrário, quando o zero fica no início de qualquer número, o valor daquele número passa a ser decimal! O zero sozinho não é nada, somente quando ele se coloca atrás de outro número, ele cresce em valor; o seu valor é maior se ele se coloca depois do outro número e não antes.


Como todos os números são importantes, todos nós também somos importantes aos olhos de Deus. O Criador se preocupa com todos de forma igual; ninguém vale mais do que o outro.


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