Simeão
pegou o menino no colo e louvou a Deus.
Lucas
2.28 (leia 2.22-40) – NTLH
Fé
é a arte de enxergar além das aparências. Antônio Francisco
Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), contemplou uma pedra bruta
e viu dentro dela um profeta. Com martelo e cinzel, o libertou para
todo o mundo ver. George Washington Carver (1860-1943), nascido
escravo, olhou para um grão de amendoim e orou: “Deus,
ajuda-me a ver o que está dentro dele”! No seu laboratório,
extraiu 325 produtos diferentes: alimentos, cosméticos, tintas,
tecidos, plásticos, etc. Simão viu um casal de camponeses trazer
seu filho recém nascido ao templo para ser dedicado. Pela fé, viu
no nenê, uma grande luz para iluminar o caminho dos
povos no mundo.
Fé
é a arte de ver a grandeza nas coisas pequenas: numa pedra,
num grão de semente, num nenê de
família pobre. Sem elas, não haveria grandeza. A grandeza
verdadeira está nas pequenas coisas. A tragédia do homem moderno é
confundir a ostentação com a grandeza. A ostentação é ilusão. A
grandeza construída às custas dos outros e da criação é falsa. É
viver a mentira.
Jesus
abençoou os humildes, pacificadores e pobres de sua época. Viu
neles o Reino de Deus. Na economia divina, o simples é a base do
complexo. Nêutrons e prótons formam átomos, átomos formam;
moléculas, moléculas formam; compostos, compostos formam; células,
células formam; organismos vivos. Jesus, que os cristãos reconhecem
como Salvador e Filho de Deus, veio por meio deste processo divino.
Foi concebido, nasceu e cresceu em estatura e sabedoria. Não
“queimou etapas”. Não chegou já feito. Sua grandeza veio
naturalmente como resultado de humildade e compaixão.
Nas
florestas, admiramos as árvores gigantescas que são verdadeiros
“arranha-céus vivos”. Sabemos que começaram como sementes
pequenas. Mas, muitas vezes não percebemos que a sua existência e
proliferação seria impossível sem milhões de outros organismos
menores, até invisíveis a olho nu. A destruição deste sistema
ecológico seria o fim das árvores gigantes também. As coisas
pequenas são importantíssimas em todos os níveis da existência.
A
fé enxerga o potencial daquilo que é aparentemente sem valor e a
fragilidade, da grandeza aparente. Simão poderia ter se concentrado
na grandeza do templo e da liturgia bonita dos atos religiosos.
Poderia ter se impressionado com os ricos e poderosos trazendo suas
ofertas valiosas. Viu apenas um menino pobre! Mas ao vê-lo, viu tudo
que era importante. Viu a grandeza verdadeira!… O templo não
existe mais. Mas Jesus continua a ser central na vida de bilhões de
pessoas.
O
importante não é ser grande ou pequeno. Todos têm o potencial de
ser uma bênção e de crescer em sabedoria. Trilhar o caminho da
compaixão está dentro do alcance de todos.
LUCAS 2:22-40 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Chegou
o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação,
conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para
Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor.
Pois está escrito na Lei do Senhor: “Todo primeiro
filho será separado e dedicado ao Senhor.”
Eles foram lá também para oferecer em sacrifício duas
rolinhas ou dois pombinhos, como a Lei do Senhor manda.
Em
Jerusalém morava um homem chamado Simeão. Ele era bom e piedoso e
esperava a salvação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com
ele, e o próprio
Espírito lhe tinha prometido que, antes de morrer, ele iria ver o
Messias enviado pelo Senhor.
Guiado pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os
pais levaram o menino Jesus ao Templo para fazer o que a Lei manda,
Simeão pegou o menino no colo e louvou a Deus. Ele disse:
— Agora,
Senhor, cumpriste a promessa
que fizeste
e já podes deixar este teu servo
partir em paz.
Pois eu já vi com os meus próprios olhos
a tua salvação,
que preparaste na presença
de todos os povos:
uma luz para mostrar o teu caminho
a todos os que não são judeus
e para dar glória ao teu povo de Israel.
que fizeste
e já podes deixar este teu servo
partir em paz.
Pois eu já vi com os meus próprios olhos
a tua salvação,
que preparaste na presença
de todos os povos:
uma luz para mostrar o teu caminho
a todos os que não são judeus
e para dar glória ao teu povo de Israel.
33 O
pai e a mãe do menino ficaram admirados com o que Simeão disse a
respeito dele. 34 Simeão
os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:
— Este
menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a
salvação de muita gente em Israel. Ele vai ser um sinal de Deus;
muitas pessoas falarão contra ele,
e assim os pensamentos secretos delas serão conhecidos. E
a tristeza, como uma espada afiada, cortará o seu coração, Maria.
Havia
ali também uma profetisa chamada Ana, que era viúva e muito idosa.
Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Sete anos depois que ela
havia casado, o seu marido morreu.
Agora ela estava com oitenta e quatro anos de idade. Nunca
saía do pátio do Templo e adorava a Deus dia e noite, jejuando e
fazendo orações. Naquele
momento ela chegou e começou a louvar a Deus e a falar a respeito do
menino para todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Quando
terminaram de fazer tudo o que a Lei do Senhor manda, José e Maria
voltaram para a Galileia, para a casa deles na cidade de Nazaré.
O
menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado
por Deus.
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