Não seja uma pessoa sem
juízo
como o cavalo ou a mula,
que precisam ser guiados
com cabresto e rédeas
para que obedeçam."
como o cavalo ou a mula,
que precisam ser guiados
com cabresto e rédeas
para que obedeçam."
Salmo
32.9 (leia 32.1-11) – NTLH
Coitada
da mula! É colocada no meio de pessoas que se julgam melhores que ela e tomam o
direito de explorá-la! Mesmo depois de fazer tudo que é exigido, é chamada de
“burra”. Passa a vida sendo guiada com cabrestos e rédeas. Não chega a ser dona
de si e ter liberdade de se realizar... É serviçal, dirigida por forças
maiores. É condenada a viver em função das exigências dos outros. Coitada!...
Até
que ponto somos iguais a mula? Vivemos em função das exigências dos outros?
Tomamos o cabresto dos valores materialistas da maioria e somos guiados pelas
rédeas das expectativas sociais?
Somos
cercados por instrumentos de manipulação – tudo em nome da ordem e da
felicidade. Mas, na realidade, estas pressões têm uma finalidade única – lucro
econômico e político para os que já são privilegiados.
Existe
uma variedade de “máfias” que exercem influência em nossa sociedade colocando
cabrestos e rédeas na população: as políticas, as econômicas, as religiosas e
as marginalizadas. As políticas fazem o discurso de justiça e bem estar social,
mas, na prática, conseguem aumentar seus próprios rendimentos e privilégios à
custa dos demais. As econômicas promovem consumismo, criando novas
“necessidades”, projetando a imagem que estes novos produtos e modas trazem
felicidade. As religiosas prometem salvação da alma, libertação dos demônios, e
prosperidade, mas ajuntam multidões para arrancar ofertas, construir templos e
criar impérios econômicos e políticos. Mas a exploração, violência e corrupção
continuam crescendo na sociedade. As marginalizadas promovem a dependência
química e operam abertamente fora da lei, levando seus “clientes” a auto
destruição e desgraça.
Todas
estas “máfias” querem que o povo tenha “cabeça de mula”, aceitando cabrestos e
rédeas. Usam as pessoas para alcançarem seu objetivo: lucro.
O
grande pecado da nossa sociedade é ter “cabeça de mula”, uma cabeça não
pensante e não crítica, que aceita entrar no jogo das máfias. A saída é cair na
realidade, confessar o erro da conivência para si mesmo e para Deus e tomar
outro rumo. O verdadeiro sentido do arrependimento é a mudança de atitude e
comportamento.
Jesus
não aceitou cabrestos e rédeas, nem os colocou nos outros. Dava “a César o que
era do César” sem submeter-se a ele. Seu compromisso estava com o “Papai” e a
criação. Voluntariamente tomou sobre si o jugo da humanidade, mas sempre como
dono de si. Tomou o lugar de servo, sem ser serviçal. Deu exemplo de como
servir, sem ter “cabeça de mula”!...
SALMO 32 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE
HOJE 2000 (NTLH)
Feliz
aquele cujas maldades
Deus perdoa
e
cujos pecados ele apaga!
Feliz
aquele que o Senhor Deus
não acusa de fazer coisas más
e
que não age com falsidade!
Enquanto
não confessei o meu pecado,
eu
me cansava,
chorando o dia inteiro.
De
dia e de noite,
tu me castigaste, ó Deus,
e as
minhas forças se acabaram
como
o sereno que seca
no calor do verão.
Então
eu te confessei o meu pecado
e
não escondi a minha maldade.
Resolvi
confessar tudo a ti,
e tu
perdoaste
todos os meus pecados.
Por
isso, nos momentos de angústia,
todos
os que são fiéis a ti
devem orar.
Assim,
quando as grandes ondas
de sofrimento vierem,
não
chegarão até eles.
Tu
és o meu esconderijo;
tu
me livras da aflição.
Eu
canto bem alto a tua salvação,
pois
me tens protegido.
O
Senhor Deus me disse:
“Eu
lhe ensinarei o caminho
por onde você deve ir;
eu
vou guiá-lo e orientá-lo.
Não
seja uma pessoa sem juízo
como o cavalo ou a mula,
que
precisam ser guiados
com cabresto e rédeas
para
que obedeçam.”
Os
maus sofrem muito,
mas
os que confiam em Deus, o Senhor,
são
protegidos pelo seu amor.
Todos
vocês que são corretos,
alegrem-se e fiquem contentes
por
causa daquilo que o Senhor
tem feito!
Cantem
de alegria, todos vocês
que são obedientes a ele!
Nenhum comentário:
Postar um comentário