Quantas
vezes eu quis abraçar todo o seu povo,
assim como a galinha ajunta os seus pintinhos
debaixo das suas asas,
mas vocês não quiseram!
assim como a galinha ajunta os seus pintinhos
debaixo das suas asas,
mas vocês não quiseram!
Lucas 13.34b
(leia 13.31-35) – NTLH
Jesus
se comparou a uma galinha. A galinha tem instinto materno: bota ovos,
choca-os, protege os pintinhos do frio, dos perigos e ajuda-os a
achar comida. Eles precisam da mãe enquanto não desenvolvem suas
próprias penas. Sabem se identificar com a mãe.
O
povo de Jerusalém não tinha inteligência nem de um pintinho...
Muitos ignoravam a “mãe” que poderia ter lhes dado vida e
condições de enfrentar as dificuldades. Alguns até se rebelavam
contra ela, matando-a, destinando-se a autodestruição!... Mas o
instinto materno de Jesus era tão forte que insistiu em chamá-los
até o fim.
O
que aconteceu em Jerusalém há quase dois milênios repetiu-se
constantemente na história humana e continua hoje em escala ainda
maior. Muitos agem contra a fonte da vida, caminhando para a
autodestruição. Ainda pior, levam outros juntos.
Podemos
aprender das tribos primitivas, não contaminadas pela “civilização”.
Os primitivos consideravam todas as criaturas como uma irmandade,
cada espécie com poderes e características próprias. Buscavam
imitá-las e apropriar-se de suas qualidades. Matavam apenas para
obter comida. A própria terra era tratada respeitosamente como mãe,
fonte da vida! Eram conscientes da sua fragilidade diante da natureza
e da sua interdependência com a criação. O seu bem estar dependia
da integração, não do domínio.
O
ser humano é a única espécie dos animais que pensa que não é
animal!... Engana-se. Seu DNA difere pouco com o do porco!
Acha o homem que esta pouca diferença lhe dá o direito de agir como
se fosse um deus, manipulando tudo e todos a seu redor para promover
os seus próprios interesses. Com esta atitude, o ser humano está
criando um “mundo de fantasia”, destruindo a natureza e esgotando
os recursos do globo, sem pensar nas conseqüências a longo prazo.
Com a globalização, a humanidade está matando a “Galinha” que
lhe dá vida, sustento e proteção. O mundo está se tornando uma
grande Jerusalém, matando os profetas e caminhando para a
destruição.
Jesus
não tratou só da salvação (saúde) da alma. O sinal do seu Reino
era corpos curados e libertados!... Jesus não estava interessado em
salvar somente a alma de Jerusalém, mas toda a sua integridade. A
espiritualidade de um cristianismo sadio deve abraçar o mundo e
incluir tudo o que tem algo a ver com o bem estar geral. A Jerusalém
de hoje é global e está em perigo de extinção.
Somos
representantes da “Grande Galinha” que chama a humanidade para se
abrigar debaixo de suas asas.
“Ajuntar-se
debaixo das asas da galinha” simboliza a aceitação dos valores de
Jesus. A compaixão substitui a ambição pessoal. O amor ao próximo
chega a ser igual ao amor próprio. A solidariedade toma lugar da
competitividade! É viver já o Reino de amor num mundo de ambição,
preconceito, ódio e violência.
LUCAS 13:31-35 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Naquele
momento alguns fariseus chegaram perto de Jesus e disseram:
—
Vá
embora daqui, porque Herodes quer matá-lo.
Jesus
respondeu:
—
Vão
e digam para aquela raposa que eu mandei dizer o seguinte: “Hoje e
amanhã eu estou expulsando demônios e curando pessoas e no terceiro
dia terminarei o meu trabalho.”
E
Jesus continuou:
—
Mas
eu preciso seguir o meu caminho hoje, amanhã e depois de amanhã;
pois um profeta não deve ser morto fora de Jerusalém.
---
Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedreja os
mensageiros que Deus lhe manda! Quantas vezes eu quis abraçar todo
o seu povo, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo
das suas asas, mas vocês não quiseram! Agora a casa de
vocês ficará completamente abandonada. Eu afirmo que vocês não
me verão mais, até chegar o tempo em que dirão: “Deus abençoe
aquele que vem em nome do Senhor!”
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