"Saibam todos que eu,
somente eu, sou Deus;
não há outro deus além de mim.
Eu mato e eu faço viver;
eu firo e eu curo.
Ninguém pode me impedir
de fazer o que quero”.
somente eu, sou Deus;
não há outro deus além de mim.
Eu mato e eu faço viver;
eu firo e eu curo.
Ninguém pode me impedir
de fazer o que quero”.
Deuteronômio
32.39 (leia 32.36-39) NTLH
O
Livro do Deuteronômio no Antigo Testamento foi escrito cerca de 420 anos antes
de Cristo, fundamentado em tradições orais das tribos hebraicas. Reflete a
experiência do povo em relação ao Divino. Na sua visão, todos os acontecimentos
eram dirigidos diretamente pela mão de Deus. Eles interpretavam os fenômenos da
natureza e os eventos políticos como sendo atos divinos, fora do controle
humano. Deus era visto como caprichoso e exigente! Recompensava os que
conseguiam agradá-lo e castigava, sem misericórdia, os que não faziam a sua
vontade. A desobediência resultava em desgraça e a submissão em prosperidade.
Deus matava e dava vida, feria e curava. Endurecia os corações dos homens para
ter motivo de castigá-los.
Com
este conceito do Divino, as autoridades tinham em mãos uma arma poderosa para
controlar o povo. Elas ditavam leis e estabeleciam normas em nome de Deus.
Praticavam o “terrorismo espiritual” com ameaças de castigo eterno para os
desobedientes. Até hoje muitos grupos religiosos usam este “conceito de Deus” e
a tática de chantagem para manipular os outros.
Jesus
retratava Deus de outra maneira. Deus é o “Papai com coração de Mamãe” O
pródigo nunca deixa de ser filho. As portas estão sempre festivamente abertas
para seu retorno.
A
entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é uma ilustração da sua visão de Deus.
Jesus não entrou como conquistador poderoso, montado em cima de cavalo de
guerra. Entrou como servo pobre, montado em jumento emprestado. Não foi
escoltado por guarda-costas para protegê-lo do povo, mas em contato com a
massa, se identificando com pessoas comuns. Seu relacionamento com homens e
mulheres era de igual para igual!...
Mesmo
com esta visão amigável de Deus, o nosso mundo não deixa de estar cheio de
duras realidades. Há forças que ferem e matam, que curam e dão vida. Estas
forças são imprevisíveis. O que parece bom pode trazer desgraça, o ruim
resultar em grande benefício. Ficamos sem poder controlar as consequências dos
nossos atos.
A
vida é caprichosa. Está cheia de forças irresistíveis. Nosso bem estar consiste
em ter sabedoria para lidar com aquilo que está fora do nosso controle. A
velhice e a morte são inevitáveis e irresistíveis, mas podemos nos preparar
para a sua chegada.
Diante
da dureza da vida somos tentados a procurar caminhos mais fáceis e correr atrás
de ilusões falsas. Os ídolos de hoje não são estátuas de pedra, barro e
madeira. São sistemas de valores que idolatram o sucesso, poder e ostentação!
Fazer “trambiques” para levar vantagem às custas dos outros acaba voltando
contra o próprio “trambiqueiro”. Melhor é viver em solidariedade! Danificar o
meio ambiente hoje é prejudicar a “terra lar” dos nossos descendentes. Violar a
honra dos outros por preconceito é perder a própria dignidade. As injustiças do
mundo não justificam a falta de integridade da nossa parte.
O
mundo não está sob nosso controle, mas podemos controlar a nós mesmos...
Podemos ter autonomia para fazê-lo um pouco melhor. Que nossa vida possa fazer
diferença positiva para alguém. Podemos pelo menos deixar saudades!...
DEUTERONÔMIO
32:36-39 - NOVA TRADUÇÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
36 O
Senhor Deus terá pena do seu povo quando vir que eles estão fracos. Ele salvará
aqueles que o servem, pois todos eles foram derrotados.
37
Então ele perguntará ao seu povo: “Onde estão os seus deuses? Onde está o
protetor em quem vocês confiavam?
38
Vocês lhes ofereciam sacrifícios e lhes davam animais e vinho. Pois que agora
eles os ajudem, que eles venham socorrê-los!
39
“Saibam todos que eu, somente eu, sou Deus; não há outro deus além de mim. Eu
mato e eu faço viver; eu firo e eu curo. Ninguém pode me impedir de fazer o que
quero.
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