domingo, 31 de dezembro de 2017

AMIGOS? OU EMPREGADOS?


Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando.
Eu não chamo mais vocês de empregados...

João 15.14-15a (leia 15.9-17) – NTLH

Espantoso! Jesus nos chama de amigos! É difícil ser amigo de Jesus. Seria muito mais fácil ser empregado dele. Como empregado, eu teria horários fixos com dias de folga, feriados e férias. No meu tempo livre eu poderia esquecer o patrão, seu empreendimento e cuidar dos meus interesses. Outra vantagem: ter minhas funções bem definidas. A empresa de Jesus apresentaria suas regras e normas de procedimento. Haveria um manual para ser estudado e consultado para tirar dúvidas. A minha responsabilidade seria ser bom funcionário e fazer tudo de acordo com os padrões estabelecidos pelo Patrão. A conformidade com o sistema e o aperfeiçoamento no exercício das funções poderia trazer promoções! Eu poderia chegar a ser chefe de departamento e ter outros sob a minha autoridade. Eu poderia transmitir as ordens do Patrão aos meus subordinados e treinar os novos empregados. Seria legal ser empregado de Jesus! Eu não precisaria ter criatividade, nem pensar. Bastaria obedecer as suas ordens.

Ser amigo de Jesus é outra coisa. Amizade não tem regras e horário. É coisa espontânea, baseada no amor. Amar Jesus é fácil! Ele é muito amável. Sei que sou muito amado por Ele. Por isso, é fácil amá-lo de volta.

Mas há outra coisa que entra no meio e dificulta tudo. São as palavras, “Amem uns aos outros”. Os outros estragam tudo. Muitos não são amáveis. Outros dizem que amam a Jesus, mas são antipáticos e não gostam de mim. Há aqueles que não aprovo. Existem muitos que não são amigos de Jesus e nem fingem que sejam. Multidões usam outros rótulos: espírita, judeu, muçulmano, hindu, budista, agnóstico, ateu, etc. Como posso amar aquela gente?

Acho bom Jesus me aceitar e me amar, apesar das minhas falhas. Sei que não sou perfeito. No fundo, não sou ruim. Mas ter amizade com Jesus e incluir todos que Ele ama é difícil demais. Mais fácil seria ficar como empregado da Empresa de Jesus e cumprir ordens. Assim, posso deixar de lado essa gente que só atrapalha os outros Posso zelosamente cuidar da Empresa e deixar o mundo para Jesus amar.

Obediência exige menos do que amor. É mais fácil substituir amor com um conjunto de regras. Um sistema fechado, com normas bem definidas, dá mais segurança. Cada religião tem muitos mandamentos para orientar seus adeptos no caminho da salvação.

Jesus tem um único mandamento, o amor: amar a Deus com toda a nossa força e o próximo como a nós mesmos. Não deixa ninguém fora e é criativo. Derruba barreiras e abre caminhos.

A falta de amor criou um mundo cheio de barreiras erguidas em nome de Deus. Leis criam obstáculos, o amor os vence. Talvez criamos obstáculos porque temos medo daqueles que são diferentes de nós.

Ser amigo de Jesus e viver o amor dEle é perigoso e exige coragem. Deixa-nos vulneráveis, sujeitos a sofrer agressões. Em compensação, esta amizade transforma a vida em uma aventura de fé. Vale à pena correr os riscos e andar com Jesus no mundo!...


JOÃO 15:9-17 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)

Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar.

— Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa. O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e deem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome. O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

FRIENDS OR EMPLOYEES?


You are my friends if you do what I command.
I no longer call you servants.

John 15:14-15a (read 15:9-17) - NIV

Amazing! Jesus calls us friends! It's hard to be a friend of Jesus. It would be much easier to be employed by him. As an employee, I would have a fixed schedule with weekends off, holidays, vacations, health benefits and a retirement plan. In my spare time I could forget the boss and look after my own interests. Another advantage would be to have well-defined functions. The “Jesus Company” would have its norms and rules of procedure. There would be a manual to be studied and consulted to answer doubts. My responsibility would be to be a good employee and do everything according to the standards set by the employer. Compliance with the system and improvement in performance of functions could bring promotions. I could be promoted and become the head of a department and have others under my authority. I could convey the boss's orders to my subordinates and train new employees. It would be cool to be employee of Jesus! I would not need to be creative or improvise. It would be enough just to obey orders.

A part of being a friend of Jesus is great. Friendship has no rules or time schedule. It is a spontaneous thing, based on love. Loving Jesus is easy! He is very kind. I know I am much loved by Him. So it is easy to love him back.

But there is another thing that he puts in the middle of it all that complicates things. These are the words: "Love each other as I have loved you." That spoils everything!!! Some people are unpleasant and downright disrespectful. Others say they love Jesus but are obnoxious and do not like me. There are those of whom I do not approve. There are many who are not friends of Jesus and do not even claim to be. Also, there billions who use other labels such as: Spiritualist, Jewish, Muslim, Hindu, Buddhist, atheist, agnostic, etc. How can I love those people?

I think it well that Jesus accepts and loves me despite my flaws. I know I'm not perfect. Deep down, I'm not bad. But having friendship with Jesus and including all those others? That’s asking a lot! It would be much easier just to be his Company employee and follow orders. That way I could put aside those people who disturb and disrupt things. I could dutifully take care of the Company affairs and leave loving the world to Jesus.

Obedience requires less than love. It is easier to replace love with a set of rules of a closed system with well-defined standards. Organized religions have many commandments to guide their followers on the way of salvation.

Jesus has a unique commandment: to love God with all our strength and our neighbor as ourselves. That does not leave anyone out and is creative. It breaks down barriers and opens paths.

The lack of love has created a world full of barriers that have been erected even in the name of God. Laws create obstacles, but love conquers them. Maybe we create obstacles because we are afraid of those who are different from us.

Being a friend of Jesus and live His love is dangerous and requires courage. It makes us vulnerable, subject to suffering. On the other hand, this friendship transforms life into an adventure of faith. It pays to take the risks and walk with Jesus in the world!


John 15:9-17 – New International Version (NIV)

As the Father has loved me, so have I loved you. Now remain in my love. If you keep my commands, you will remain in my love, just as I have kept my Father’s commands and remain in his love. I have told you this so that my joy may be in you and that your joy may be complete. My command is this: Love each other as I have loved you. Greater love has no one than this: to lay down one’s life for one’s friends. You are my friends if you do what I command. I no longer call you servants, because a servant does not know his master’s business. Instead, I have called you friends, for everything that I learned from my Father I have made known to you. You did not choose me, but I chose you and appointed you so that you might go and bear fruit—fruit that will last—and so that whatever you ask in my name the Father will give you. This is my command: Love each other.

domingo, 24 de dezembro de 2017

GALHOS SECOS


Eu sou a videira, e vocês são os ramos.
Quem está unido comigo e eu com ele,
esse dá muito fruto
porque sem mim
vocês não podem fazer nada.

João 15.5 (leia 15.1-8) – NTLH


Jesus não conhecia eletricidade, televisão, rádio, CDs, celulares, fotos digitais, Facebook, computadores, geladeiras, automóveis, aviões, satélites, metrôs, “shoppings”, Coca Cola ou McDonalds. Nunca viveu na selva metropolitana de asfalto, cercado de arranha céus com os benefícios de urbanização: calçadas de cimento, córregos canalizados, água encanada, coleta de lixo, luz elétrica, sistema de esgotos, hospitais, escolas e ar condicionado. Não conhecia os efeitos da isolação da natureza que a modernidade produz.

Sua escola era a natureza. Conhecia o ciclo de plantio e colheita. Jesus entendia as plantas e a humanidade. Fazia comparações. A união do ramo com a videira é fundamental para a manutenção e a propagação a vida. O ramo, separado do tronco, seca, morre e vai para o fogo. O ser humano não é diferente. Quando os homens e mulheres se afastam da espiritualidade solidária, perdem a vitalidade e perecem. Literalmente, se queimam. Este desgaste está acontecendo diante dos nossos olhos.

O mundo está em chamas! Os conflitos internacionais estão se agravando e a tecnologia bélica cada vez mais aprimorada. Não há noticiário que não fale em guerra! Atentados terroristas são diários. Tornou-se glorioso morrer no ato de matar em nome de uma causa. Alguns, sem motivo aparente, mas enlouquecidos, matam o maior número possível antes de morrer! Os centros urbanos estão em chamas. O crime organizado se apresenta cada vez mais ousado diante dum governo cada vez menos capaz de proteger os cidadãos. [1] Giovanni Quaglia, ex-diretor no Brasil do Escritório das Nações Unidas para o Combate ao Crime e às Drogas diz: “O tráfico e suas ações ousadas são financiadas pelas classes média e alta”. A sociedade está se consumindo, e a natureza em chamas! O desmatamento e a poluição continuam destruir milhares de espécies de seres vivos que contribuem para uma biodiversidade sadia. O globo está aquecendo.

A nossa cultura consumista, globalizada, vincula o valor do ser humano aos bens que acumula e a fama que possui. [2]Adam Phillips, psicanalista inglês, numa entrevista declarou: “Trabalhamos numa velocidade que impede a reflexão sobre o significado de nossa vida. Vivemos em sociedades em que é mais importante ser rico do que ter amigos íntimos, mais importante ser famoso do que amar. Isso é enlouquecedor.” Parece que a humanidade está enlouquecendo e se auto-destruindo!...

O mundo em chamas precisa do fruto da espiritualidade de Jesus, o amor. Nossa fé em Jesus é válida na medida que conseguimos dar o fruto da solidariedade. Como ramos da videira, Jesus, a nossa natureza deve ser produzir fruto, não apenas folhas.

A esperança do mundo são aquelas e aqueles que são unidos com a Fonte da vida e produzem frutos concretos de amor fraternal. É vida que reproduz vida.

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[1] Folha de São Paulo, 16/03/2003, C5

[2] Revista Veja, 12/03/2003, página 11.


JOÃO 15:1-8 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)

JESUS, A VIDEIRA


Jesus disse:

— Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. Todos os ramos que não dão uvas ele corta, embora eles estejam em mim. Mas os ramos que dão uvas ele poda a fim de que fiquem limpos e deem mais uvas ainda. Vocês já estão limpos por meio dos ensinamentos que eu lhes tenho dado. Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido com a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo.

— Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como os ramos secos que são juntados e jogados no fogo, onde são queimados. Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem. E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

DRY TWIGS


I am the vine;
you are the branches.
If you remain in me and I in you,
you will bear much fruit;
apart from me you can do nothing.

John 15:5 (read 15:1-8) - NIV


Jesus did not know electricity, television, radio, Facebook, CDs, computers, memory chips, cell phones, digital photos, refrigerators, cars, jumbo jets, drones, subways, satellites, "malls", Coca Cola or McDonalds. He never lived in a metropolitan jungle of asphalt, surrounded by skyscrapers with the benefits of urbanization: cement sidewalks, channeled streams, running water, garbage collection, electricity, sewerage, hospitals, schools and air conditioning. He did not know the effects of isolation from nature that modernity produces.

His school was nature. He knew the planting and harvesting cycles. Jesus understood plants and humanity. He made comparisons. The union of the branch with the vine is essential for the maintenance and propagation life. A branch separated from the trunk will dry up, die and become a candidate to be tossed into the fire and burned. The human being is no different. When men and women move away from a caring relationships they lose vitality and “dry up”. They literally burn themselves out. We constantly see this happening before our eyes.

The world is aflame! International conflicts are worsening and military technology is increasingly improved and perfected. Conflicts, wars and terrorism dominate the daily news. American soldiers who go overseas and kill those who are only defending their own country become heroes. Radicalism glorifies suicide killers as martyrs. It becomes glorious to kill and to die in the name of a cause even though the causes are really mere illusions.

On the domestic scene prison populations are growing, police violence against the helpless is on the rise, poverty is increasing and freedoms are being eroded by those who hold power and strive to gain even more. The government’s aim is to protect itself rather than its citizens. Deforestation and pollution continue to destroy thousands of species of living things that contribute to a healthy biodiversity. The globe is warming, and capitalism refuses to recognize what is happening and opposes any kind of regulation that would reduce its profits.

In our consumerist globalized culture, human beings are valued according to what they are able to accumulate in their rush for wealth and power. Adam Phillips, English psychoanalyst, in an interview said: "We work at a speed that prevents reflection on the meaning of our lives. We live in societies where it is more important to be rich than to have close friends, more important to be famous than to love. This is maddening.” It seems that humanity is going crazy and destroying itself! It is becoming a conflagration of dry twigs.

The world is going up in flames and needs the fruit of Jesus' spirituality of love to counter the dryness. Our faith in Jesus is valid only to the extent that we can produce the fruit of solidarity. As branches of the “Jesus vine”, our nature should be to bear fruit, not just leaves.

The hope of the world is in those who are united with the Source of life which produces the concrete results of brotherly and sisterly love which also respects all of creation. This is life that reproduces life.


JOHN 15:1-8 – NEW INTERNATIONAL VERSION (NIV)

THE VINE AND THE BRANCHES

“I am the true vine, and my Father is the gardener. He cuts off every branch in me that bears no fruit, while every branch that does bear fruit he prunes so that it will be even more fruitful. You are already clean because of the word I have spoken to you. Remain in me, as I also remain in you. No branch can bear fruit by itself; it must remain in the vine. Neither can you bear fruit unless you remain in me.

“I am the vine; you are the branches. If you remain in me and I in you, you will bear much fruit; apart from me you can do nothing. If you do not remain in me, you are like a branch that is thrown away and withers; such branches are picked up, thrown into the fire and burned. If you remain in me and my words remain in you, ask whatever you wish, and it will be done for you. This is to my Father’s glory, that you bear much fruit, showing yourselves to be my disciples.


domingo, 17 de dezembro de 2017

MOMENTOS DE CURTIÇÃO


Deixe Maria em paz!
Que ela guarde isso para o dia do meu sepultamento.
Os pobres estarão sempre com vocês,
mas eu não estarei sempre com vocês.

João 12.7-8 (leia 12.1-8) – NTLH


Maria e Marta eram irmãs. Ambas amavam Jesus. A diferença entre as duas era a maneira de manifestar o amor. Marta, sempre prática, ativa, trabalhando na cozinha e servindo a mesa. Maria, sonhadora, simplesmente deleitando-se na presença do amado amigo Jesus. Servir e deleitar-se são duas expressões de amor.

Judas era calculista, politicamente correto. Para ele, Maria não deveria desperdiçar o perfume caro, aplicando-o aos pés de Jesus. Melhor seria vendê-lo e dar o dinheiro aos pobres.

Jesus colocou tudo em perspectiva: servir, curtir, doar – tudo têm sua hora. Esta era a hora para Maria deleitar-se com a presença de Jesus, manifestando carinho e gratidão. Não faltariam oportunidades para atender os pobres.

No seu ativismo, Marta reclamava de Maria. Na sua ortodoxia, Judas a criticava. Mas na sua devoção e carinho, Maria não exigia nada em troca. Simplesmente se colocava aos pés de Jesus e os acariciava com perfume precioso e seus próprios cabelos.

A religião cheia de doutrinas a serem aceitas e regras a serem obedecidas corre o risco de perder o essencial, a dinâmica do amor espontâneo, sem exigências. Pode haver mais espírito de fraternidade e espontaneidade numa mesa de bar do que em reunião de igreja. Regulamentos podem prejudicar relacionamentos. Estruturas, com papeis a serem cumpridos, podem tirar a espontaneidade do relacionamento. A igreja, ao tornar-se sistema de cobrança, pode prejudicar a convivência da fé. Da mesma forma, o casamento, ao transformar-se em instrumento de exigências, pode prejudicar o amor, transformando o paraíso em inferno.

Com a nossa mentalidade e prática utilitárias, podemos perder a dimensão de curtição e carinho. Há pais que dão tudo para seus filhos, menos a sua presença física e carinho. Esquecem que abrigo, roupa e brinquedos não são tudo. Brincar, passear e participar diretamente na vida dos filhos alimenta a alma! O corpo bem cuidado, mas a alma faminta, é uma deformidade. Há pastores que dedicam tanto tempo aos cuidados dos membros da igreja que não sobra tempo para a “congregação” da sua própria casa. Não é de admirar que muitos filhos de pastores, depois de adultos, não querem saber da igreja. Ela lhes roubou o pai! Alimentam mágoas, com razão...

Com a brevidade da vida, momentos de “curtição” são importantes. Parar para estes momentos não é desperdício de tempo. Pode ser o melhor proveito.

Jesus aceitou o carinho de Maria. Fez-lhe bem porque ele estava precisando deste momento! Com isso, Jesus deixou Maria nos ensinar que a vida não é só uma corrida para “fazer bem”. Os momentos parados para simplesmente deleitar-se da presença de alguém, também, são essenciais para uma vida plena.


JOÃO 12:1-8 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)

JESUS EM BETÂNIA

Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi ao povoado de Betânia, onde morava Lázaro, a quem ele tinha ressuscitado. Prepararam ali um jantar para Jesus. Marta ajudava a servir, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria pegou um frasco cheio de um perfume muito caro, feito de nardo puro. Ela derramou o perfume nos pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e toda a casa ficou perfumada. Mas Judas Iscariotes, o discípulo que ia trair Jesus, disse:

— Este perfume vale mais de trezentas moedas de prata. Por que não foi vendido, e o dinheiro, dado aos pobres?

Judas disse isso, não porque tivesse pena dos pobres, mas porque era ladrão. Ele tomava conta da bolsa de dinheiro e costumava tirar do que punham nela.

Então Jesus respondeu:

— Deixe Maria em paz! Que ela guarde isso para o dia do meu sepultamento. Os pobres estarão sempre com vocês, mas eu não estarei sempre com vocês.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

MOMENTS OF ENJOYMENT


“Leave her alone,” Jesus replied.
“It was intended
that she should save this perfume
for the day of my burial.
You will always have the poor among you,
but you will not always have me.”

John 12:7-8 (read 12:1-8) - NIV


Mary and Martha were sisters. They both loved Jesus. The difference between the two was the way in which they expressed their love. Marta was always practical, active, working in the kitchen and serving tables. Maria was dreamy and simply reveling in the presence of her beloved friend Jesus. Service and delight are two ways to express love.

Judas was calculating and politically correct. For him, Mary should not waste the expensive perfume by applying it to the feet of Jesus. It would be better to sell it and give the money to the poor.

Jesus put it all in the larger perspective of service, enjoyment and giving. They all have their time and place. This was the time and place for Maria to just enjoy the presence of Jesus by expressing her love and gratitude. There would be other opportunities to serve the poor.

In her activism, Martha complained about Mary and in his correctness Judas criticized her. But in her devotion and affection Maria did not require anything in return. She simply put herself at the feet of Jesus and caressed them with her precious perfume and hair.

When we simply accept the doctrines of religion and accept their rules we run the risk of losing the essential which is the dynamics of spontaneous love without demands. There may be more of a spirit of solidarity and spontaneity in a barroom than in a church meeting. Regulations can harm relationships. Structures with roles to be fulfilled can take the spontaneity out of a relationship. When the church acts as a billing system it can undermine the fellowship of faith. Similarly, marriage can become a system of requirements and can snuff out love, thus turning a possible paradise into a hell on earth.

With a mentality of limiting ourselves to usefulness we can lose the dimension of enjoyment and affection in our lives. There are parents who give everything to their children except their physical presence and care. They forget that shelter, clothing and toys are not everything. Play, presence and participation directly in the lives of children feed their soul. The body can be well maintained while the soul is starving. There are pastors who dedicate so much time to church duties that they don’t have time for the "congregation" that is in their own homes. It’s no wonder that many children of pastors, as adults, do not care about the church. She robbed them of their father!

With the brevity of life, moments of enjoyment are important. To stop and revel in these moments is not wasted time. These can be our best moments.

Jesus accepted the love of Mary. She did well, because he needed these moments of renewal! With this gesture Jesus let Mary teach us that life is not a race to earn merits but a time to enjoy each other. Stopping to simply revel in the presence of someone is also an essential for a full life.


JOHN 12:1-8 – NEW INTERNATIONAL VERSION (NIV)

JESUS ANOINTED AT BETHANY

Six days before the Passover, Jesus came to Bethany, where Lazarus lived, whom Jesus had raised from the dead. Here a dinner was given in Jesus’ honor. Martha served, while Lazarus was among those reclining at the table with him. Then Mary took about a pint of pure nard, an expensive perfume; she poured it on Jesus’ feet and wiped his feet with her hair. And the house was filled with the fragrance of the perfume.

But one of his disciples, Judas Iscariot, who was later to betray him, objected, “Why wasn’t this perfume sold and the money given to the poor? It was worth a year’s wages.” He did not say this because he cared about the poor but because he was a thief; as keeper of the money bag, he used to help himself to what was put into it.

“Leave her alone,” Jesus replied. “It was intended that she should save this perfume for the day of my burial. You will always have the poor among you, but you will not always have me.”

domingo, 10 de dezembro de 2017

A NÃO VIOLÊNCIA DE JESUS


Se o meu Reino fosse deste mundo,
os meus seguidores lutariam
para não deixar que eu fosse entregue...
...Foi para falar da verdade
que eu nasci e vim ao mundo.
Quem está do lado da verdade
ouve a minha voz.

João 18.36,37 (leia 18.33-37) – NTLH


Mesmo sendo agredido, Jesus nunca apelou para a violência. Ele teria razões de sobra para reagir com força. A sua vida estava em jogo. Não deixou seus seguidores pegar em armas para defendê-lo. Isto ficou claro quando interrogado por Pilatos. O reino de Pilatos era apoiado na violência do poder político e militar, o de Jesus, sustentado pela verdade que conduz à paz. Pilatos não conseguiu entender o que era verdade e não chegou a alcançar a paz. Seguiu o jogo da violência e entregou Jesus para ser crucificado.

O mundo continua ignorar a verdade e, consequentemente, lhe falta paz! Até as grandes religiões monoteístas desconhecem a verdade e são grandes fomentadoras de violência. Para vergonha dos “fieis”, a única grande religião que nunca promoveu conflitos armados é o budismo, condenado por aqueles que professam crer no Deus único. Parece que aqueles que não se preocupam em definir Deus são os que mais se aproximarem da prática de Jesus!...

O que é a verdade de Jesus? Viver o amor até suas últimas consequências!... Jesus preferiu morrer a pegar na força para se salvar. A meta de Jesus era viver o amor, não simplesmente sobreviver.

Amor e verdade são sinônimos, gêmeos. Usar a força para defender ou impor a verdade é contraditório, igual usar “estupro” para promover virgindade.

Ao substituir a vivência do amor pelo dogma e normas de conduta, o cristianismo caminhou pelos caminhos da violência. O amor não precisa de argumentos. Fala por si. Dogmas e leis precisam ser defendidos. Geram conflitos, divisões e rivalidades. Herdamos um cristianismo fragmentado onde é difícil reinar paz, mesmo entre irmãos e irmãs.

Nossa cultura é violenta, alicerçada na mentira que glorifica o mocinho que mata os bandidos. As redes de televisão passam filmes, diariamente, enfatizando a violência como meio de eliminar o mal. O cinema sempre tem em cartaz filmes, tipo “exterminador”. Nestes filmes, dezenas de pessoas morrem baleadas, esfaqueadas, golpeadas, queimadas, esmagadas e bombardeadas. O sangue corre livremente. Os videogames ensinam as crianças a matarem os adversários com eficiência. Sexo é ligado à violência. As pessoas que questionam esta tendência são vistas como anormais.

Na Internet, vi um roteiro de Jesus e o Exterminador. O exterminador nasceu, junto com Jesus, já feito homem, com a missão de proteger Jesus dos perigos. Ele fuzilou os soldados que foram prender Jesus e invadiu a última ceia para assassinar Judas, antes dele trair Jesus. Ignorava os protestos de Jesus que ele estava só atrapalhando o plano divino. Para cumprir a sua missão, Jesus tinha que arrancar a metralhadora da sua mão: --uma sátira da militância religiosa que tenta impor a justiça!...

Até que ponto estamos conseguindo ouvir a voz de Jesus no meio do barulho ensurdecedor da violência generalizada? A nossa cultura competitiva aprimora a sobrevivência. É mais difícil ouvir do Mestre, a mensagem de amor e solidariedade, tão contrária aos valores de hoje. Mas, no meio da turbulência, será possível ouvir a voz de Jesus e alcançar a paz da verdade?


JOÃO 18:33-37 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE (NTLH)

Pilatos tornou a entrar no palácio, chamou Jesus e perguntou:

— Você é o rei dos judeus?

Jesus respondeu:

— Esta pergunta é do senhor mesmo ou foram outras pessoas que lhe disseram isso a meu respeito?

— Por acaso eu sou judeu? — disse Pilatos. — A sua própria gente e os chefes dos sacerdotes é que o entregaram a mim. O que foi que você fez?

Jesus respondeu:

— O meu Reino não é deste mundo! Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus seguidores lutariam para não deixar que eu fosse entregue aos líderes judeus. Mas o fato é que o meu Reino não é deste mundo!

— Então você é rei? — perguntou Pilatos.

— É o senhor que está dizendo que eu sou rei! — respondeu Jesus. — Foi para falar da verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

THE NON-VIOLENCE OF JESUS


Jesus said,
“My kingdom is not of this world.
If it were, my servants would fight
to prevent my arrest by the Jewish leaders…

…the reason I was born
and came into the world
is to testify to the truth.
Everyone on the side of truth
listens to me.”

John 18:36,37 (read 18.33-37) - NIV


Even while being attacked, Jesus never appealed to violence. He would have had every reason to react with force. His life was at stake. But he prohibited his followers from taking up arms to defend him! This became clear when he was questioned by Pilate. The kingdom of Pilate was supported by the violence of political and military power, while the Kingdom of Jesus was supported by truth that leads to peace. Pilate could not understand truth and never experienced peace. He followed the way of violence and handed Jesus over to be crucified.

The world continues to ignore truth and therefore lacks peace! Even the great monotheistic religions do not know the truth and are great fomenters of violence. To the shame of the world’s major monotheistic religions (Judaism, Christianity and Islam) who profess to believe in the one and only God, Buddhism, which does not bother to define God, is the only major faith that has never promoted armed conflict. It seems that this non-god Buddhist faith is nearer to the practice of Jesus than the “godly” ones!

What is the truth of Jesus? To live love to its ultimate consequences! Jesus would rather die than take the life of another. The goal of Jesus was to live love, not to survive.

Love and truth are synonymous. They are twins. To use force to defend or enforce truth is contradictory, just like using "rape" to promote virginity.

By replacing the experience of love with dogma and rules of conduct Christianity walks the paths of violence. Love needs no arguments. It speaks for itself. Dogmas and laws need to be defended. They generate conflicts, divisions and rivalries. We inherit a fragmented Christianity where it is difficult for peace to reign even among brothers and sisters.

Our culture is violent and based on the lie that glorifies the good guy killing the bad guys (The American Sniper). Television networks and movies daily emphasize violence as a means of eliminating evil. In films, dozens of people die by being shot, stabbed, beaten, burned, crushed and bombed. Blood flows freely. Video games teach children to kill their opponents with efficiency. Sex is connected to violence. People who question this trend are seen as being abnormal.

On the Internet, I saw a satire of religious militancy that tries to impose justice. It was a script about Jesus and the Terminator. The terminator was born at the same time as Jesus and had the mission to protect Jesus from danger. He invaded the Last Supper to try to kill Judas before he betrayed Jesus and shot the soldiers who came to arrest Jesus. He ignored the Jesus’ protests that he was messing up the Divine Plan. To fulfill his mission Jesus had to cause the terminator’s gun hand to wither.

To what extent we are able to hear the voice of Jesus in the midst of deafening widespread violence? Our competitive culture promotes survival instead of justice and equality. It is more and more difficult to hear the Master’s message of love and solidarity which is so contrary to the predominate values of our age. Can we hear the voice of Jesus in the midst of turmoil and achieve peace grounded on truth?


John 18:33-37 – New International Version (NIV)

Pilate then went back inside the palace, summoned Jesus and asked him, “Are you the king of the Jews?”

“Is that your own idea,” Jesus asked, “or did others talk to you about me?”

“Am I a Jew?” Pilate replied. “Your own people and chief priests handed you over to me. What is it you have done?”

Jesus said, “My kingdom is not of this world. If it were, my servants would fight to prevent my arrest by the Jewish leaders. But now my kingdom is from another place.”

“You are a king, then!” said Pilate.

Jesus answered, “You say that I am a king. In fact, the reason I was born and came into the world is to testify to the truth. Everyone on the side of truth listens to me.”

domingo, 3 de dezembro de 2017

VIDA NA MORTE


— O nosso amigo Lázaro está dormindo,
mas eu vou lá acordá-lo.

João 11.11 (leia 11.1-45) NTLH

A morte é uma das grandes preocupações do ser humano – o maior desafio e mais profundo mistério. A natureza mostra que é inevitável e irreversível, sempre seguida pelo caos e decomposição. Resistimos esta fatalidade da nossa existência. Não podendo vencê-la fisicamente, lançamos mão da fé. Pela fé os cristãos afirmam a ressurreição.

A história de Lázaro não traz uma resposta definitiva diante do mistério e da certeza da morte. Sua ressurreição era temporária, apenas adiando a morte definitiva. As curas e milagres de Jesus eram apenas o adiamento da morte física, não a libertação dela. Sem dúvida, Lázaro morreu outra vez.

Não é por isso que este episódio descrito no Evangelho de João não tem valor. O valor está na afirmação de que a morte não elimina a vida. Mesmo com a morte, a vida continua e se manifesta. As dimensões da vida e da morte são muito além da nossa compreensão. A vida e a morte são regidas por um Poder maior. O mesmo poder que criou a vida, também, criou a morte. Ambos fazem parte da ordem da existência.

Jesus simboliza esta realidade criadora e sustentadora que dá base para a vida e a morte. A morte não deve ser temida. É apenas a face obscura da vida. A vitória sobre a morte não consiste na sua eliminação. É a compreensão de que ela, também, está sujeita a um poder maior. Jesus é apresentado como o Senhor de tudo, inclusive da morte.

Sem esta visão encaramos a morte como um mal trágico e a vida como uma luta contra a morte. A morte é tida como inimiga a ser afastada enquanto temos forças para combatê-la.

Jesus injetou outro fator na polaridade vida/morte, o amor. O amor está acima da vida e da morte. Por amor, Ele se entregou à morte, demonstrando que a morte pode fazer parte da vida plena. O nosso medo da morte nos faz recuar numa vida egoísta de autodefesa e autopromoção. Valorizamos a nossa vida acima da dos outros. O medo afasta o amor completo, contrário a 1 João 4.18 que diz “No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo.” Nosso medo da morte tira a nossa capacidade de amar. O amor pode ser “perigoso” e cortejar a morte. Amar de verdade exige coragem porque a morte está embutida.

Vivemos numa cultura que nega a morte. Esta negação da morte leva à busca frênica de preservar a vida própria, deixando de lado o amor. Abre as portas para a injustiça, corrupção e violência. Cada um defende o seu pedaço, ignorando o bem estar coletivo. Até a religião se torna a busca de salvação pessoal e prosperidade individual. A ironia é que esta negação promove o caos e a degeneração moral que promove a morte que pretende evitar. A busca egoísta da vida promove a morte prematura e pouca redentora.

A história da ressurreição de Jesus é uma afirmação de que a morte não elimina a vida e que o amor engloba ambas. A morte faz parte da vida e a vida inclui a morte.


João 11:1-45 – Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje 2000 (NTLH)

A MORTE DE LÁZARO

Um homem chamado Lázaro estava doente. Ele era do povoado de Betânia, onde Maria e a sua irmã Marta moravam. (Esta Maria era a mesma que pôs perfume nos pés do Senhor Jesus e os enxugou com os seus cabelos. Era o irmão dela, Lázaro, que estava doente.) As duas irmãs mandaram dizer a Jesus:

— Senhor, o seu querido amigo Lázaro está doente!

Quando Jesus recebeu a notícia, disse:

— O resultado final dessa doença não será a morte de Lázaro. Isso está acontecendo para que Deus revele o seu poder glorioso; e assim, por causa dessa doença, a natureza divina do Filho de Deus será revelada.

Jesus amava muito Marta, e a sua irmã, e também Lázaro. Porém quando soube que Lázaro estava doente, ainda ficou dois dias onde estava. Então disse aos seus discípulos:

— Vamos voltar para a Judeia.

Mas eles disseram:

— Mestre, faz tão pouco tempo que o povo de lá queria matá-lo a pedradas, e o senhor quer voltar?

Jesus respondeu:

— Por acaso o dia não tem doze horas? Se alguém anda de dia não tropeça porque vê a luz deste mundo.  Mas, se anda de noite, tropeça porque nele não existe luz.

Jesus disse isso e depois continuou:

— O nosso amigo Lázaro está dormindo, mas eu vou lá acordá-lo.

— Senhor, se ele está dormindo, isso quer dizer que vai ficar bom! — disseram eles.

Mas o que Jesus queria dizer era que Lázaro estava morto. Porém eles pensavam que ele estivesse falando do sono natural. Então Jesus disse claramente:

— Lázaro morreu, mas eu estou alegre por não ter estado lá com ele, pois assim vocês vão crer. Vamos até a casa dele.

Então Tomé, chamado “o Gêmeo”, disse aos outros discípulos:

— Vamos nós também a fim de morrer com o Mestre!

JESUS É A RESSURREIÇÃO E A VIDA

Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro havia sido sepultado. Betânia ficava a menos de três quilômetros de Jerusalém,  19 e muitas pessoas tinham vindo visitar Marta e Maria para as consolarem por causa da morte do irmão. Quando Marta soube que Jesus estava chegando, foi encontrar-se com ele. Porém Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus:

— Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido! Mas eu sei que, mesmo assim, Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir a ele.

— O seu irmão vai ressuscitar! — disse Jesus.

Marta respondeu:

— Eu sei que ele vai ressuscitar no último dia!

Então Jesus afirmou:

— Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?

— Sim, senhor! — disse ela. — Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo.

Jesus chora

Depois de dizer isso, Marta foi, chamou Maria, a sua irmã, e lhe disse em particular:

— O Mestre chegou e está chamando você.

Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi encontrar-se com Jesus. Pois ele não tinha chegado ao povoado, mas ainda estava no lugar onde Marta o havia encontrado. As pessoas que estavam na casa com Maria, consolando-a, viram que ela se levantou e saiu depressa. Então foram atrás dela, pois pensavam que ela ia ao túmulo para chorar ali.

Maria chegou ao lugar onde Jesus estava e logo que o viu caiu aos pés dele e disse:

— Se o senhor tivesse estado aqui, o meu irmão não teria morrido!

Jesus viu Maria chorando e viu as pessoas que estavam com ela chorando também. Então ficou muito comovido e aflito  34 e perguntou:

— Onde foi que vocês o sepultaram?

— Venha ver, senhor! — responderam.

Jesus chorou.

Então as pessoas disseram:

— Vejam como ele amava Lázaro!

Mas algumas delas disseram:

— Ele curou o cego. Será que não poderia ter feito alguma coisa para que Lázaro não morresse?

A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO

Jesus ficou outra vez muito comovido. Ele foi até o túmulo, que era uma gruta com uma pedra colocada na entrada, e ordenou:

— Tirem a pedra!

Marta, a irmã do morto, disse:

— Senhor, ele está cheirando mal, pois já faz quatro dias que foi sepultado!

Jesus respondeu:

— Eu não lhe disse que, se você crer, você verá a revelação do poder glorioso de Deus?

Então tiraram a pedra. Jesus olhou para o céu e disse:

— Pai, eu te agradeço porque me ouviste. Eu sei que sempre me ouves; mas eu estou dizendo isso por causa de toda esta gente que está aqui, para que eles creiam que tu me enviaste.

Depois de dizer isso, gritou:

— Lázaro, venha para fora!

E o morto saiu. Os seus pés e as suas mãos estavam enfaixados com tiras de pano, e o seu rosto estava enrolado com um pano. Então Jesus disse:

— Desenrolem as faixas e deixem que ele vá.

O PLANO PARA MATAR JESUS

Muitas pessoas que tinham ido visitar Maria viram o que Jesus tinha feito e creram nele.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

LIFE IN DEATH


“Our friend Lazarus has fallen asleep;
but I am going there to wake him up.”

John 11:11 (read 11:1-45) NIV

Death is a major concern of human beings - the biggest challenge and deepest mystery. Nature shows that it is inevitable and irreversible and is always followed by chaos and decay. We resist this fatality in our existence. We cannot beat it physically, so we appeal to faith. By faith Christians affirm the resurrection.

The story of Lazarus does not provide a definitive answer before the mystery and the certainty of death. His resurrection was temporary, only delaying his final death. The healings and miracles of Jesus only postponed physical death. They were not a release from it. No doubt Lazarus died again and is buried until this day.

This episode described in John's Gospel is about the power of life. Its value lies in the claim that death does not eliminate life. Even with death, life goes on. The dimensions of life and death are far beyond our understanding. Life and death are governed by a higher power. The same power that created life also created death. Both are the order of existence.

Death need not be feared, because it is only the dark side of life. Victory over death is not its elimination but the realization that it, too, is subject to a higher power. Jesus is presented as the Lord of everything, including death.

Without this vision we see death as a tragic evil, and life as a struggle against death. Death is seen as an enemy to be resisted as long as we have the strength to do so.

Jesus injected another factor into the polarity between life and death, love. Love is above life and death. Through love, Jesus gave himself to death, demonstrating that death can be part of life. Our fear of death may lead us to a selfish life style of self-defense and self-promotion. It can make us value our own life above the life of others.

Fear casts out love. This is the opposite of the biblical passage: 1 John 4:18 which says "There is no fear in love. But perfect love drives out fear….The one who fears is not made perfect in love." Our fear of death takes away our ability to love. Love can be "dangerous" in that it has no fear in facing death situations. Real love requires courage, because it can lead us to expose ourselves to death.

We live in a culture that denies death. This denial of death leads us to a frantic search to preserve our own life and distances us from love. It opens the door to injustice, corruption and violence. Each one defends his or her “piece-of-cake” while ignoring the collective well-being. Even religion becomes the search for personal salvation and individual prosperity. The irony is that this denial promotes chaos and moral degeneration which promotes the death which it strives to avoid. A selfish pursuit of life promotes premature death and is not redemptive.

The story of Jesus' resurrection is a statement that death does not eliminate life and that love includes both. Death is part of life and life includes death.


John 11:1-45 – New International Version (NIV)

THE DEATH OF LAZARUS

Now a man named Lazarus was sick. He was from Bethany, the village of Mary and her sister Martha. (This Mary, whose brother Lazarus now lay sick, was the same one who poured perfume on the Lord and wiped his feet with her hair.) So the sisters sent word to Jesus, “Lord, the one you love is sick.”

When he heard this, Jesus said, “This sickness will not end in death. No, it is for God’s glory so that God’s Son may be glorified through it.” Now Jesus loved Martha and her sister and Lazarus. So when he heard that Lazarus was sick, he stayed where he was two more days, and then he said to his disciples, “Let us go back to Judea.”

“But Rabbi,” they said, “a short while ago the Jews there tried to stone you, and yet you are going back?”

Jesus answered, “Are there not twelve hours of daylight? Anyone who walks in the daytime will not stumble, for they see by this world’s light. It is when a person walks at night that they stumble, for they have no light.”

After he had said this, he went on to tell them, “Our friend Lazarus has fallen asleep; but I am going there to wake him up.”

His disciples replied, “Lord, if he sleeps, he will get better.” Jesus had been speaking of his death, but his disciples thought he meant natural sleep.

So then he told them plainly, “Lazarus is dead, and for your sake I am glad I was not there, so that you may believe. But let us go to him.”

Then Thomas (also known as Didymus said to the rest of the disciples, “Let us also go, that we may die with him.”

Jesus Comforts the Sisters of Lazarus

On his arrival, Jesus found that Lazarus had already been in the tomb for four days. Now Bethany was less than two miles from Jerusalem, and many Jews had come to Martha and Mary to comfort them in the loss of their brother. When Martha heard that Jesus was coming, she went out to meet him, but Mary stayed at home.

“Lord,” Martha said to Jesus, “if you had been here, my brother would not have died. But I know that even now God will give you whatever you ask.”

Jesus said to her, “Your brother will rise again.”

Martha answered, “I know he will rise again in the resurrection at the last day.”

Jesus said to her, “I am the resurrection and the life. The one who believes in me will live, even though they die; and whoever lives by believing in me will never die. Do you believe this?”

“Yes, Lord,” she replied, “I believe that you are the Messiah, the Son of God, who is to come into the world.”

After she had said this, she went back and called her sister Mary aside. “The Teacher is here,” she said, “and is asking for you.” When Mary heard this, she got up quickly and went to him. Now Jesus had not yet entered the village, but was still at the place where Martha had met him. When the Jews who had been with Mary in the house, comforting her, noticed how quickly she got up and went out, they followed her, supposing she was going to the tomb to mourn there.

When Mary reached the place where Jesus was and saw him, she fell at his feet and said, “Lord, if you had been here, my brother would not have died.”

When Jesus saw her weeping, and the Jews who had come along with her also weeping, he was deeply moved in spirit and troubled. “Where have you laid him?” he asked.

“Come and see, Lord,” they replied.

Jesus wept.

Then the Jews said, “See how he loved him!”

But some of them said, “Could not he who opened the eyes of the blind man have kept this man from dying?”

Jesus Raises Lazarus From the Dead

Jesus, once more deeply moved, came to the tomb. It was a cave with a stone laid across the entrance. “Take away the stone,” he said.

“But, Lord,” said Martha, the sister of the dead man, “by this time there is a bad odor, for he has been there four days.”

Then Jesus said, “Did I not tell you that if you believe, you will see the glory of God?”

So they took away the stone. Then Jesus looked up and said, “Father, I thank you that you have heard me. I knew that you always hear me, but I said this for the benefit of the people standing here, that they may believe that you sent me.”

When he had said this, Jesus called in a loud voice, “Lazarus, come out!” The dead man came out, his hands and feet wrapped with strips of linen, and a cloth around his face.

Jesus said to them, “Take off the grave clothes and let him go.”

THE PLOT TO KILL JESUS

Therefore many of the Jews who had come to visit Mary, and had seen what Jesus did, believed in him.