Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar
que Cristo Jesus tinha:
Ele tinha a natureza de Deus,
mas não tentou ficar igual a Deus.
Pelo contrário,
ele abriu mão de tudo o que era seu
e tomou a natureza de servo,
tornando-se assim igual aos seres humanos.
que Cristo Jesus tinha:
Ele tinha a natureza de Deus,
mas não tentou ficar igual a Deus.
Pelo contrário,
ele abriu mão de tudo o que era seu
e tomou a natureza de servo,
tornando-se assim igual aos seres humanos.
Filipenses
2.5-7 (leia 2.5-11) – NTLH
Qual
foi o “modo de pensar” de Jesus? -Pensava com humildade, sem pretensões. Numa
sociedade consumista isto é difícil. Somos ensinados a olhar somente para o
“nosso próprio umbigo”. Uma pessoa humilde, sem pretensões é considerada
fracassada. O ideal é a prosperidade e o poder. Quem não consegue alcançá-los
se torna cidadão de segunda categoria, explorado por seus superiores.
Se
Jesus viesse como 2000 anos atrás, qual seria o seu novo estilo de vida hoje?
Poderíamos imaginar Jesus brasileiro? Cacá Diegues levou a tela o Deus
brasileiro. Com certeza, escandalizou muita gente!
Jesus
brasileiro seria escandaloso também? Vamos imaginar o seu nascimento num bairro
da periferia de Belém do Pará! Filho de uma jovem pobre que se casou as pressas
com quem que não era o pai dele. Jesus nortista, subnutrido, moreno, queimado
pelo Sol, mãos calejadas pelo trabalho duro de servente de pedreiro, retrata um
paralelo de Jesus nazareno. Seria homem de fé, mas indiferente às práticas e
costumes da igreja. Seria péssimo membro e não se enquadraria dentro das normas
da instituição. Considerado mundano pelas lideranças religiosas... Sua amizade
com os marginalizados: prostitutas, viciados, pobres, homossexuais e aidéticos,
perturbaria os moralistas e os que lucram em cima da miséria humana. O fato de
Jesus abandonar o emprego e ser visto como inspiração e líder populista
tornar-se-ia ameaça à “ordem social”. As autoridades sentiriam necessidade de neutralizar
sua influência, por suborno (as três tentações no deserto) ou por eliminação (a
cruz).
Nossa
imagem de Jesus: alto, loiro de olhos azuis, limpo, perfumado, cabelo e barba
bem feitos, de roupa branca, bem passada, não tem nada a ver com o Jesus histórico.
Provavelmente era baixinho, pardo, mal cheiroso e roupas desalinhadas. Não
havia nada romântico na sua aparência. Jesus conquistou pela sua compaixão e
solidariedade humana. Beleza e glória: atributos da “sua presença” com aqueles
que a sociedade havia abandonado.
A
recomendação do Apóstolo Paulo no texto acima, “Tenham entre vocês o mesmo modo
de pensar que Cristo Jesus tinha”, é assustadora. Estamos prontos para isto?
Estamos prontos para repensar nosso jeito de “ser crentes”, protestante ou
católico?
Temos
coragem de abandonar a segurança do nosso sistema fechado de pietismo e nosso
isolamento do mundo? Queremos a glória de Cristo. Temos fé suficiente para
seguirmos o caminho de Jesus, até chegarmos lá?
Templos
suntuosos e grandes concentrações de cristãos voltados para seu próprio
crescimento espiritual refletem o evangelho que Jesus viveu?
Nossa
estrutura eclesiástica com os privilégios e status que ela confere a uma
minoria da elite está de acordo com a humildade de Jesus?
Alguns
acham que seria uma bênção ao evangelho se todos os templos fossem destruídos e
o cristianismo banido. Os cristãos seriam forçados a viver a sua fé com coragem
e humildade. A glória do evangelho é o milagre do amor. Nosso desafio: amar
como Jesus amou.
FILIPENSES
2:5-11NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Tenham
entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha:
Ele
tinha a natureza de Deus,
mas
não tentou ficar igual a Deus.
Pelo
contrário, ele abriu mão
de tudo o que era seu
e
tomou a natureza de servo,
tornando-se
assim
igual aos seres humanos.
E,
vivendo a vida comum de um ser humano,
ele
foi humilde e obedeceu a Deus
até a morte
—
morte de cruz.
Por
isso Deus deu a Jesus
a mais alta honra
e
pôs nele o nome que é
o mais importante de todos os nomes,
para
que, em homenagem
ao nome de Jesus,
todas
as criaturas no céu,
na terra e no mundo dos mortos,
caiam de joelhos
e
declarem abertamente
que Jesus Cristo é o Senhor,
para
a glória de Deus, o Pai
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