Por que é que
vocês estão procurando
entre os mortos quem está vivo?
Ele não está aqui,
mas ressuscitou.
entre os mortos quem está vivo?
Ele não está aqui,
mas ressuscitou.
Lucas
24.5b-6a (leia 24.1-12) – NTLH
De acordo com Lucas, no domingo bem cedo,
algumas mulheres foram ao túmulo para cuidar do corpo de Jesus. Todas ficaram
cheias de espanto ao encontrar o túmulo vazio! Lucas relata que, dentro do
túmulo, dois homens apareceram à Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago e
perguntaram: “-Por que é que vocês estão procurando entre os mortos quem
está vivo?” e acrescentaram, “Ele não está aqui, mas ressuscitou”.
Independente da nossa interpretação da
ressurreição, estas palavras têm um sentido muito profundo. O ser humano tem a
tendência de buscar a vida em túmulos onde ela não mais existe.
Há uma frase latina, “rigor mortis”,
que descreve a característica de um cadáver: rigidez (a rigidez da morte). A
flexibilidade é característica da vida, rigidez, da morte. O corpo de uma
criancinha é incrivelmente flexível. No curso da vida o corpo, lentamente,
perde a flexibilidade. O idoso é menos ágil do que o jovem. Na morte, a rigidez
se torna absoluta. A finalidade do túmulo é guardar corpos. A rigidez é norma.
Jesus não é encontrado nos túmulos. Existem
muitos túmulos fora dos cemitérios. A religiosidade pode se tornar “túmulo” do
espírito humano. Uma vez que ela promova a rigidez de dogmas, doutrinas e
normas de conduta, tentando padronizar o ser humano, ela se torna “sepultura
espiritual”. Qualquer grupo que se julga dono da verdade, que acha que todos os
outros estão errados ou inferiores e que tenta moldar seus membros dentro de um
padrão se torna um “jazigo espiritual”. Existem jazigos de tradicionais,
conservadores, liberais, pentecostais, avivados, carismáticos, renovados,
santificados, etc. Eles podem usar o nome de Jesus, chamando-o de Senhor,
expulsando demônios e fazendo milagres, mas Jesus não está no meio deles e nem
os conhece (Mateus 7.21-23). Qualquer rigidez é sinal da morte. Quem é vivo,
sai. Os defuntos ficam.
A ressurreição é mais do que uma esperança de
viver depois da morte. É uma realidade já, no presente!... É a libertação da
rigidez da morte. Dá poder de transpor barreiras, agir espontaneamente,
motivado pelo amor. É a libertação de ser escravo, cumprindo deveres diante de
um deus exigente, para ser filho ou filha, curtindo o Papai (com coração de
Mamãe) e trilhando novos caminhos. É o privilégio de aceitar todos como irmãs e
irmãos, convivendo em solidariedade. É o privilégio de ser cidadão do Reino que
inclui toda a criação como obra de Deus
Lucas 24:1-12 – Nova Tradução na
Linguagem de Hoje 2000 (NTLH)
A RESSURREIÇÃO DE JESUS
No
domingo bem cedo, as mulheres foram ao túmulo, levando os perfumes que haviam
preparado. Elas viram que a pedra tinha sido tirada da entrada do túmulo.
Porém, quando entraram, não acharam o corpo do Senhor Jesus e não sabiam o que
pensar. De repente, apareceram diante delas dois homens vestidos com roupas
muito brilhantes. E elas ficaram com medo, e se ajoelharam, e encostaram o
rosto no chão. Então os homens disseram a elas:
—
Por que é que vocês estão procurando entre os mortos quem está vivo? Ele não
está aqui, mas foi ressuscitado. Lembrem que, quando estava na Galileia, ele
disse a vocês: “O Filho do Homem precisa ser entregue aos pecadores, precisa
ser crucificado e precisa ressuscitar no terceiro dia”.
Então
as mulheres lembraram das palavras dele e, quando voltaram do túmulo, contaram
tudo isso aos onze apóstolos e a todos os outros. Essas mulheres eram Maria
Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago. Estas e as outras mulheres que foram com
elas contaram tudo isso aos apóstolos. Mas eles acharam que o que as mulheres
estavam dizendo era tolice e não acreditaram. Porém Pedro se levantou e correu
para o túmulo. Abaixou-se para olhar e viu somente os lençóis de linho e nada
mais. Aí voltou para casa, admirado com o que havia acontecido.
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