Uma daquelas mulheres
que estavam nos ouvindo
era Lídia, uma vendedora de púrpura,
da cidade de Tiatira.
Ela adorava a Deus, e o Senhor abriu a mente dela
para que compreendesse o que Paulo dizia.
Ela e as pessoas da sua casa foram batizadas.
Depois Lídia nos convidou, dizendo:
“Venham ficar na minha casa,
se é que vocês acham que,
de fato, eu creio no Senhor.”
Assim ela nos convenceu a ficar na casa dela.
era Lídia, uma vendedora de púrpura,
da cidade de Tiatira.
Ela adorava a Deus, e o Senhor abriu a mente dela
para que compreendesse o que Paulo dizia.
Ela e as pessoas da sua casa foram batizadas.
Depois Lídia nos convidou, dizendo:
“Venham ficar na minha casa,
se é que vocês acham que,
de fato, eu creio no Senhor.”
Assim ela nos convenceu a ficar na casa dela.
Atos
16.14-15 (leia 16.9-15) – NTLH
Paulo
teve uma visão de um homem sem nome, chamando-o para ir à Macedônia. Mas o seu
primeiro contato, ao chegar lá, foi com uma mulher chamada Lídia. Lucas, o
autor de Atos, e Paulo, personagem principal da obra, eram filhos de uma
cultura patriarcal. Em grande parte, ignoravam a participação feminina na
história. Atos tem a característica masculina: colocar o evangelho em clima de
confrontos, debates, proezas e violência com seus heróis e vilões masculinos.
Lídia consegue furar o esquema e projetar o lado feminino do evangelho:
acolhimento e hospitalidade! Paulo sabia argumentar, mas Lídia sabia acolher.
Se não fossem as “Lídias”, a história da igreja seria outra.
Apesar
da presença feminina ser a grande maioria nas igrejas de hoje, as mulheres
continuam escondidas e se escondendo. As igrejas, com sua estrutura
“patriarcal”, dão importância a autopromoção e manutenção de suas estruturas de
poder. A espiritualidade feminina não dá importância a hierarquias. Suas
prioridades são laços afetivos, relacionamentos e nutrição.
Certamente
Lídia foi mencionada em Atos porque ela hospedou os homens, Paulo, Silas e
Lucas. A mulher é colocada em destaque na igreja institucional a medida que ela
contribui para manter o sistema. A igreja patriarcal restringe as mulheres, colocando
a espiritualidade feminina em segundo plano. A espiritualidade masculina se
impõe, criando estruturas opressivas que não deixam a espiritualidade feminina
desabrochar.
Esta
é a única passagem bíblica narrada na primeira pessoa do plural: nós embarcamos,
chegamos, fomos, ficamos, saímos, pensávamos, sentamos e começamos. Em todo o
resto da Bíblia, as narrações são contos. Lucas viu que Lídia apareceu e foi
devidamente destacada. Embora sempre presentes e atuantes em Atos, as mulheres
são colocadas em plano secundário.
Nos
documentos da igreja esta tendência continua até hoje. Nas atas de concílios e
outras reuniões administrativas, a mulher pouco aparece, deixando a impressão
que a igreja é, na sua grande maioria, masculina!... Mas, entrando em contato
direto com as igrejas locais, é evidente que a grande maioria é feminina e que
as mulheres são o sustentáculo da instituição. É igual galinheiro: os galos
cantam, mas as galinhas botam os ovos, chocam e criam os pintinhos.
Glorificamos os “galos” e seus cantos que promovem submissão e conformismo.
Precisamos
enxergar as “Lídias” e imitá-las. A alma do cristianismo é o espírito acolhedor
feminino, não argumentos e estruturas masculinas. Os homens necessitam cultivar
o espírito de “Lídia”.
ATOS
16:9-15 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Naquela noite Paulo teve uma
visão. Ele viu um homem da província da Macedônia, que estava de pé e lhe
pedia: “Venha para a Macedônia e nos ajude!” Logo depois dessa visão, nós
resolvemos partir logo para a Macedônia, pois estávamos certos de que Deus nos
havia chamado para anunciar o evangelho ao povo dali.
EM
FILIPOS: A CONVERSÃO DE LÍDIA
Nós embarcamos em Trôade e
fomos diretamente para a ilha de Samotrácia. No dia seguinte chegamos ao porto
de Neápolis. Dali fomos a Filipos, que é uma cidade do primeiro distrito da
província da Macedônia e também colônia romana, onde ficamos vários dias. No
sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, pois pensávamos que ali
devia haver um lugar de oração para os judeus. Sentamos e começamos a conversar
com as mulheres que estavam reunidas lá. Uma daquelas mulheres que estavam nos
ouvindo era Lídia, uma vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira. Ela adorava
a Deus, e o Senhor abriu a mente dela para que compreendesse o que Paulo dizia.
Ela e as pessoas da sua casa foram batizadas. Depois Lídia nos convidou,
dizendo:
— Venham ficar na minha
casa, se é que vocês acham que, de fato, eu creio no Senhor.
Assim ela nos convenceu a
ficar na casa dela.
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