sábado, 25 de setembro de 2010

TEMPLOS E A GLÓRIA DE DEUS

Então o povo de Israel,
isto é, os sacerdotes, os levitas
e todos os outros que haviam voltado da Babilônia,
fizeram a inauguração do Templo,
dedicando-o com alegria à adoração a Deus.

Esdras 6.16 (leia 6.7-8,12,14-20) – BLH

A função do Templo, para o povo de Israel, era mais no sentido de dar "senso de identidade". A tendência das religiões é criar lugares, atos e objetos sagrados. Isto tem o seu lado positivo no sentido de estabelecer pontos de referência. A tendência negativa é atribuir poderes mágicos a estas coisas achando que Deus está mais presente nestas coisas do que nas outras; ou que estas coisas têm poder em si mesmas.

Até que ponto os templos são construídos para a glória de Deus? No Antigo Testamento, o primeiro lugar de adoração era a tenda, carregada de um lugar para outro. Depois de tomar posse da Palestina, os Israelitas queriam ser iguais aos outros povos, tendo um rei! Por sua vez, aquele rei queria construir um grande templo. O senso de identidade do povo era o seu rei e o templo. Eu questiono: até que ponto o templo servia para adoração de Deus, até que ponto era apenas uma auto-afirmação de um povo sofrido que precisava uma auto-imagem positiva?

Este universo majestoso é o verdadeiro templo do Deus vivo! Nenhuma estrutura feita pelas mãos humanas chega perto desta glória. O Deus que habita nesta criação infinita não pode ser aprisionado dentro de paredes construídas por nós. Mas, nós, sendo “templos de Deus”, podemos revelar a Sua glória convivendo em amor com o nosso próximo e cuidando bem do nosso canto.

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