Escuta as minhas orações e as orações do teu povo
quando orarem com o rosto virado para cá.
Sim, da tua casa no céu,
ouve-nos e perdoa-nos.
1 Reis 8.30 (leia 8.22-23,27-30) – BLH
Esta oração foi feita por Salomão na ocasião da inauguração do novo templo em Jerusalém. Salomão entendia que Deus era tão grande que o céu não teria a capacidade de contê-lo, muito menos o templo. O templo não era a morada de Deus, mas servia para a lembrança de que Deus também residia entre as criaturas humanas na terra, ajudando-as a sentir a presença divina. Tornou-se o lugar de adoração e culto, e, o povo, mesmo estando em outros lugares, orava com o rosto virado para o templo em Jerusalém.
O templo falhou e hoje os templos das religiões parecem não mais representar uma esperança para a maioria da humanidade. Ficam fechados e vazios a maior parte do tempo. Ainda precisamos de pontos de referência que nos façam sentir a presença divina, algo que representa a vida e a esperança. Será que existe este algo?
Acredito que o novo ponto de referência seria as pessoas que encarnam o Reino de Deus, pessoas que enfrentam com amor, fé, e dedicação, os grandes problemas que afligem a humanidade: injustiça social, devastação do meio ambiente e opressão dos vulneráveis (minorias, pessoas discriminadas, crianças, mulheres, pobres).
O Apóstolo Paulo afirma: “nós somos o templo do Deus vivo” (2Cor 6.16). Podemos ser referências que trazem esperança se conduzirmos a nossa vida na presença daquele que é o Criador da vida...
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