“Meu
filho,
lembre que você recebeu na sua vida
todas as coisas boas,
porém
Lázaro só recebeu o que era mau.
E agora ele está feliz aqui,
enquanto você está sofrendo.”
lembre que você recebeu na sua vida
todas as coisas boas,
porém
Lázaro só recebeu o que era mau.
E agora ele está feliz aqui,
enquanto você está sofrendo.”
Lucas 16.25
(leia 16.19-31) – NTLH
O
erro do homem rico era viver numa “ilha de fantasia” num mundo
cuja realidade era outra. Não percebeu que, mesmo cercado pelos
muros da separação, a vida de Lázaro ia afetá-lo
profundamente. Ao ignorar Lázaro na sua miséria, o rico
se tornaria mais miserável do que o pobre sofredor. Não foi
possível evitar o “efeito Lázaro”. Quando
percebeu o engano, era tarde demais! Não houve mais concerto.
O
rico tropeçou em Lázaro. Lázaro foi elevado. A prosperidade a
custa dos outros é ilusória. O nosso bem estar verdadeiro depende
do estado dos outros. Ignorar esta lei da existência é convidar a
tragédia futura. O tempo e toda a criação de Deus são
niveladores.
Hoje
estamos presenciando o drama do rico e Lázaro. O diretor do drama é
o deus da globalização, o Lucro! Está passando
no palco do planeta Terra, vultos sem precedentes: saque predatório
dos recursos não renováveis da natureza, tráfico de entorpecentes,
falsificação de medicamentos, saque dos cofres públicos, a
substituição de mão da obra pela tecnologia, roubarias, golpes de
todas as espécies, tudo em nome do deus Lucro! Os resultados
imediatos são guerras e atentados. Todos estes empreendimentos são
dirigidos por pequenos grupos que se enriquecem, fazendo bilhões de
vítimas, criando “Lázaros”. São caminhos que conduzem a
autodestruição. No fim, os exploradores também vão pagar o preço
da sua ganância. É o “efeito Lázaro”.
A
“ilha de fantasia” do palácio do homem rico virou o fogo do
sofrimento infernal. O inferno do sofrimento do Lázaro foi
transformado em “festa do céu”. A morte representa o grande
nivelador de todos os seres.
Estamos
todos construindo: paraísos ou infernos. O “efeito Lázaro” vale
para todos e em todas as esferas da vida, incluindo a espiritual.
Muitos
cristãos têm mania de achar que a salvação é só para eles!
Vivem dentro das paredes dos seus “ismos” com seu
Deus particular, protegendo-se do “mundo perdido” e de outros
sistemas de crença. Será que no “grande nivelamento” não
haverá muitas surpresas? Será que o “efeito Lázaro” não vai
operar lá também? Jesus contou esta história para pessoas boas,
convencidas da sua própria salvação e superioridade espiritual. Os
“Lázaros” da vida também estavam ouvindo e recebendo uma
mensagem de esperança. Os Lázaros são os vencedores
finais.
LUCAS 16:19-31 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Jesus
continuou:
— Havia
um homem rico que vestia roupas muito caras e todos os dias dava uma
grande festa. Havia também um homem pobre, chamado
Lázaro, que tinha o corpo coberto de feridas, e que costumavam
largar perto da casa do rico. Lázaro ficava ali, procurando
matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do homem rico. E até
os cachorros vinham lamber as suas feridas. O pobre morreu e foi
levado pelos anjos para junto de Abraão, na festa do céu. O rico
também morreu e foi sepultado. Ele sofria muito no mundo dos
mortos. Quando olhou, viu lá longe Abraão e Lázaro ao lado
dele. Então gritou: “Pai Abraão, tenha pena de mim! Mande
que Lázaro molhe o dedo na água e venha refrescar a minha língua
porque estou sofrendo muito neste fogo!”
— Mas
Abraão respondeu: “Meu filho, lembre que você recebeu na sua vida
todas as coisas boas, porém Lázaro só recebeu o que era mau. E
agora ele está feliz aqui, enquanto você está sofrendo. Além
disso, há um grande abismo entre nós, de modo que os que querem
atravessar daqui até vocês não podem, como também os daí não
podem passar para cá.”
— O
rico disse: “Nesse caso, Pai Abraão, peço que mande Lázaro até
a casa do meu pai porque eu tenho cinco irmãos. Deixe que ele
vá e os avise para que assim não venham para este lugar de
sofrimento.”
— Mas
Abraão respondeu: “Os seus irmãos têm a Lei de Moisés e os
livros dos Profetas para os avisar. Que eles os escutem!”
— “Só
isso não basta, Pai Abraão!”, respondeu o rico. “Porém, se
alguém ressuscitar e for falar com eles, aí eles se arrependerão
dos seus pecados.”
— Mas
Abraão respondeu: “Se eles não escutarem Moisés nem os profetas,
não crerão, mesmo que alguém ressuscite.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário