Louvem o Senhor, todos os seus anjos,
todos os seus exércitos celestiais!
Sol e lua, louvem o Senhor!
Todas as estrelas brilhantes,
louvem a Deus!
todos os seus exércitos celestiais!
Sol e lua, louvem o Senhor!
Todas as estrelas brilhantes,
louvem a Deus!
Louve o Senhor,
tudo o que existe na terra:
monstros do mar
e todas as profundezas do oceano!
tudo o que existe na terra:
monstros do mar
e todas as profundezas do oceano!
Salmo
148.2, 3, 7 – NTLH
Os únicos dois evangelistas que narraram algo
a respeito do nascimento de Jesus o colocaram em escala cósmica. Mateus incluiu
uma estrela do céu e magos do Oriente distante: Lucas; pastores, rebanhos, um
anjo e um coral de seres celestiais. O cosmos estava diante do seu nascimento.
Jesus tinha tudo para ter um nascimento bem
provinciano, não celebrado por ninguém além de familiares e amigos próximos.
José e Maria eram de uma aldeia insignificante, de uma província atrasada e
desprezada pelo resto do país que, por sua vez, pouco pesava dentro do Império
Romano. O evento (nascimento) ocorreu longe de casa, numa cidade distante onde
havia poucos conhecidos. Jesus seria mais um “Zé Ninguém”, perdido na multidão.
Para Deus, “Zé Ninguém” não existe. Todos são
criados e amados por Deus e, por isso, têm grande valor. Jesus é o supremo
exemplo desta verdade. Pensando bem, Deus tem o mesmo amor por nós. Conforme o
Novo Testamento, foi por nossa causa que Jesus foi enviado. Nós, também,
estamos dentro do plano cósmico de Deus.
O Salmo 148 inclui todo o cosmos como
recipiente do amor divino a apto a expressar louvor e gratidão pela graça da
existência. A existência é a graça que todos recebem de Deus, sem distinção.
É difícil admitir esta verdade em nosso
íntimo. Temos dificuldade em aceitar um Jesus cósmico, um Jesus que tem ovelhas
que não são do nosso aprisco e que ilumina todos que vêm ao mundo. Nossa
tendência é desprezar outras formas de espiritualidade e culturas. Condenamos e
demonizamos outras religiões e manifestações de fé que são diferentes das
nossas. Achamos que somente nós somos os amados e aceitos por Deus. Queremos um
Jesus provinciano. Idolatramos as nossas formas religiosas e doutrinas e
projetamos a nossa própria idolatria e a nossa incredulidade nos outros.
Jesus foi claro em dizer que não devemos
julgar os outros e quando julgarmos o nosso julgamento se volta contra nós
mesmos. Mesmo assim, queremos ser os juizes de quem é e de quem não é de Deus.
Deus faz um círculo e coloca todos dentro. Nós fazemos o círculo e ficamos
dentro, sozinhos. O nosso “nós” é um círculo de exclusão, não de inclusão.
O nascimento de Jesus é uma demonstração que
toda a criação é recipiente do amor divino. Por isso, o nosso cântico deve ser
um cântico cósmico.
SALMOS 148 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM
DE HOJE 2000 (NTLH)
Aleluia!
Todos
os que estão nos céus,
louvem
o Senhor Deus nas alturas!
Louvem
o Senhor, todos os seus anjos,
todos
os seus exércitos celestiais!
Sol
e lua, louvem o Senhor!
Todas
as estrelas brilhantes,
louvem a Deus!
Que
os mais altos céus o louvem
e
também as águas
que estão acima do céu!
Que
todos eles louvem o Senhor,
pois
ele deu uma ordem,
e eles foram criados!
Ele
mandou, e foram firmados
para sempre nos seus lugares;
eles
não podem desobedecer.
Louve
o Senhor, tudo o que existe
na terra:
monstros
do mar
e todas as profundezas do oceano!
Louvem
o Senhor, relâmpagos
e chuva de pedra, neve e nuvens,
e
ventos fortes, que obedecem
à sua ordem!
Louvem
o Senhor, colinas e montanhas,
florestas
e árvores que dão frutas!
Louvem
o Senhor, todos os animais,
mansos e selvagens!
Louvem
o Senhor, passarinhos
e animais que se arrastam pelo chão!
Louvem
o Senhor,
reis
e todos os povos,
governantes
e todas as outras autoridades!
Louvem
o Senhor, moços e moças,
velhos
e crianças!
Que
todos louvem a Deus, o Senhor,
porque
ele é superior
a todos os outros deuses!
A
sua glória está acima da terra e do céu.
Ele
fez com que a sua nação ficasse
cada vez mais forte,
e
por isso o louvam
todos os seus servos fiéis,
o
povo de Israel, a quem ele tanto ama.
Aleluia!
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