O povo que vive na escuridão verá uma
forte luz!
E a luz brilhará sobre os que vivem
na região escura da morte!
E a luz brilhará sobre os que vivem
na região escura da morte!
Mateus
4.16 (leia 4.12-23) – NTLH
O início do ministério de Jesus é o tema
deste texto. Mateus, diferente dos outros evangelistas, muda a residência de
Jesus de Nazaré para Cafarnaum, usando o texto de Isaías 9.1-2 como
justificativa. Esta profecia se refere à região de Cafarnaum. Jesus é colocado
como cumprimento da profecia.
Se não fosse a existência de problemas graves,
não haveria a necessidade de esperança. O tema: escuridão e luz se repete em
toda a narração bíblica. Nesta profecia de Isaías, a declaração “O povo que
vive na escuridão verá uma forte luz!” é valida, não somente para o povo que
morava naquela redondeza na época de Isaías e de Jesus, mas para todos os povos
na atualidade que vivem nas “regiões escuras da morte”.
O ministério de Jesus revela a boa notícia da
luz na escuridão e estabelece a meta para nossa missão no mundo de hoje.
A meta de Jesus era o povo. Ele atravessou as
barreiras socais e religiosas que separavam as pessoas. Era escandaloso: falava
em público com mulheres de vida duvidosa, comia a bebia com pessoas
discriminadas pelos “bons”, aceitou o afeto de uma mulher pecadora e defendeu
outra culpada de adultério que ia ser apedrejada, tocava os intocáveis,
profanava as regras religiosas para atender aos necessitados e elogiava a fé de
pagãos.
Os sinais do Reino anunciados não eram
religiosos e não tinham nada a ver com práticas de culto público. Os sinais do
Reino se encontravam no ambiente da vida diária e eram: corpos e espíritos
curados, famintos alimentados, presos visitados, forasteiros hospedados, nus
vestidos e inimigos perdoados. A oração e a esmola eram práticas discretas sem
o conhecimento público. Atos públicos de piedade foram condenados como
hipocrisia. A construção de templos suntuosos e a montagem de organizações
eclesiásticas não faziam parte do Reino que Jesus anunciou.
O Reino de Deus está perto. Onde há
manifestações de compaixão, onde há aceitação do próximo como ele é, onde há
perdão, e onde há amor, paz, alegria e fé, aí está o Reino.
O arrependimento é a inversão de valores. O
Reino dentro de nós nos faz mudar as nossas prioridades. Antes, a prioridade de
Simão, André, Tiago e João era a rede de peixes: depois, passou a ser gente.
Fora do Reino amamos as coisas e usamos as pessoas. Dentro do Reino amamos as
pessoas e usamos as coisas. O Reino inverte os valores. É assim que a luz
brilha na escuridão.
MATEUS 4.12-23 – NOVA TRADUÇÃO NA
LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Quando
Jesus soube que João tinha sido preso, foi para a região da Galileia. Não ficou
em Nazaré, mas foi morar na cidade de Cafarnaum, na beira do lago da Galileia,
nas regiões de Zebulom e Naftali. Isso aconteceu para se cumprir o que o
profeta Isaías tinha dito:
“Terra
de Zebulom e terra de Naftali,
na
direção do mar,
do outro lado do rio Jordão,
Galileia,
onde moram os pagãos!
O
povo que vive na escuridão
verá
uma forte luz!
E a
luz brilhará sobre os que vivem
na região escura da morte!”
Daí
em diante Jesus começou a anunciar a sua mensagem. Ele dizia:
—
Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto!
Jesus
estava andando pela beira do lago da Galileia quando viu dois irmãos que eram
pescadores: Simão, também chamado de Pedro, e André. Eles estavam no lago,
pescando com redes. Jesus lhes disse:
—
Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então
eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
Um
pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de
Zebedeu. Eles estavam no barco junto com o pai, consertando as redes. Jesus
chamou os dois, e, no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com
ele.
Jesus
andou por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, anunciando a boa notícia do
Reino e curando as enfermidades e as doenças graves do povo.
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