Jesus saiu dali e,
no caminho,
viu um cobrador de impostos,
chamado Mateus,
sentado no lugar onde os impostos eram pagos.
Jesus lhe disse:
— Venha comigo.
Mateus se levantou e foi com ele.
no caminho,
viu um cobrador de impostos,
chamado Mateus,
sentado no lugar onde os impostos eram pagos.
Jesus lhe disse:
— Venha comigo.
Mateus se levantou e foi com ele.
Mateus
9.9 (leia 9.9-13,18-26) – NTLH
Jesus não ficava sentado, esperando os outros
chegarem a ele. Não montava salões para onde encaminhava os necessitados a
buscar socorro. Não marcava reuniões de cura e de bênçãos. Pelo contrário, Ele
era quem caminhava em direção aos necessitados e os encontrava onde eles
estavam. As curas e as bênçãos aconteciam em qualquer lugar a qualquer hora!...
Eram espontâneas, sem necessidade de “criar ambientes apropriados”. Os que o
procuravam até tinham dificuldade em encontrá-lo! Jesus não estabelecia ponto
de atendimento. Sua “igreja” era ambulante.
Também enxergava o que era despercebido por
todos. Quantas pessoas passaram por Mateus sem realmente vê-lo? Para o povo,
Mateus era uma pessoa a ser evitada. Representava o mal. Era o “bicho papão” do
governo. Cobrava impostos. Para Jesus, Mateus era uma alma carente de amizades e
de desafio maior na vida. Jesus simplesmente demonstrou amizade e propôs uma
caminhada juntos por caminhos novos. Mateus topou e tomou novo rumo na vida.
Jesus não foi bem compreendido pelos fariseus
que queriam conservar a pureza da religião. Para eles, pessoas santas não se
misturavam com pecadores. Para Jesus a santidade só é válida na convivência com
pecadores. Jesus se sentia melhor entre os pecadores do que entre os santos.
Até hoje, os santos não conseguem entender isto e se empenham em permanecer
separados dos pecadores. Os pecadores, por sua vez, sentem a rejeição dos
santos.
Uma religião moralista é igual um hospital
sem enfermos. O hospital é uma mistura de pessoas sadias e doentes. O hospital
existe em torno de doentes – a igreja, de pecadores.
Mas, na prática, não é bem assim. Os
hospitais têm sua equipe de obreiros sadios, mas internam somente pessoas
enfermas. A finalidade é curá-las e lhes dar alta. São devolvidas à sociedade
para fazer a sua contribuição como cidadãos sadios. Não dependem do hospital
para manter a saúde. Em contraste, as igrejas têm sua “equipe de santos” para
atender os pecadores, mas querem internar somente os santos e mantê-los
internados para sempre. Para ser internada na igreja, a pessoa precisa
demonstrar que não é mais pecadora. Se recair em pecado pode ser expulsa da
igreja. O pecador “curado” precisa ficar na igreja para manter a sua saúde
espiritual.
A religiosidade dos “perfeitos” era pedra de
tropeço para os pecadores. Nada mudou. Mesmo hoje, a tendência da religião é
sacrificar a bondade em favor de práticas religiosas que alienam os pecadores
dos santos. Por exemplo, os santos consideram a Ceia como o privilégio dos
bons, não como remédio para os pecadores. Nas igrejas, “pecadores” são barrados
do ritual que simboliza o corpo e sangue de Jesus dado pelos pecados de todo o
mundo. A ceia, somente para crentes, é uma ironia! Foge do propósito de Jesus.
Jesus continua ser um desafio para as pessoas
que querem ser do bem. O convite de Jesus, “Venha comigo”, ainda está de pé e
aguardando quem o aceite. Temos a coragem de romper barreiras, as nossas
próprias barreiras?
MATEUS 9:9-13, 18-26 – NOVA TRADUҪÃO NA
LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Jesus
saiu dali e, no caminho, viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado
no lugar onde os impostos eram pagos. Jesus lhe disse:
—
Venha comigo.
Mateus
se levantou e foi com ele. Mais tarde, enquanto Jesus estava jantando na casa
de Mateus, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram e
sentaram-se à mesa com Jesus e os seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e
perguntaram aos discípulos:
—
Por que é que o mestre de vocês come com os cobradores de impostos e com outras
pessoas de má fama?
Jesus
ouviu a pergunta e respondeu:
— Os
que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Vão e procurem
entender o que quer dizer este trecho das Escrituras Sagradas: “Eu quero que as
pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais.” Porque eu
vim para chamar os pecadores e não os bons.
-----------------------------------------------------
Enquanto
Jesus estava falando ao povo, um chefe religioso chegou perto dele, ajoelhou-se
e disse:
— A
minha filha morreu agora mesmo! Venha e ponha as mãos sobre ela para que viva
de novo.
Então
Jesus foi com ele, e os seus discípulos também foram.
Certa
mulher, que fazia doze anos que estava com uma hemorragia, veio por trás de
Jesus e tocou na barra da capa dele. Pois ela pensava assim: “Se eu apenas
tocar na capa dele, ficarei curada.”
Jesus
virou, viu a mulher e disse:
—
Coragem, minha filha! Você sarou porque teve fé.
E
naquele momento a mulher ficou curada.
Depois
Jesus foi para a casa do chefe religioso. Quando viu os que tocavam música
fúnebre e viu a multidão numa confusão geral, disse:
—
Saiam todos daqui! A menina não morreu; ela está dormindo!
Então
começaram a caçoar dele. Logo que a multidão saiu, Jesus entrou no quarto em
que a menina estava, pegou-a pela mão, e ela se levantou. E a notícia a
respeito disso se espalhou por toda aquela região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário