Quando Jesus viu a multidão,
ficou com muita pena daquela gente
porque eles estavam aflitos e abandonados,
como ovelhas sem pastor.
Então disse aos discípulos
-A colheita é grande mesmo,
mas os trabalhadores são poucos.
ficou com muita pena daquela gente
porque eles estavam aflitos e abandonados,
como ovelhas sem pastor.
Então disse aos discípulos
-A colheita é grande mesmo,
mas os trabalhadores são poucos.
Mateus
9.36-37 (leia 9.35-10.8) - NTLH
586 anos antes de Cristo o Profeta Ezequiel
declarou: “Vocês, autoridades, são os pastores de Israel. Ai de vocês, pois
cuidam de vocês mesmos, mas nunca tomam conta do rebanho!” (34.2) e “Por não
terem pastor, as minhas ovelhas foram atacadas, mortas e devoradas por animais
ferozes. Os meus pastores não foram procurá-las. Eles estavam cuidando de si
mesmos e não das ovelhas.” (8) Isaías acrescenta: “Os pastores do meu rebanho
não entendem nada; todos seguem os seus próprios caminhos e procuram os seus
próprios interesses.” (56.11) Os profetas descreviam o povo como abandonado e
explorado pelas lideranças, usando a figura do “pastor”. Isto causava
sofrimento e desespero. Havia necessidade de esperança. Ezequiel trouxe junto com
a denúncia uma mensagem de esperança: “Livrarei as minhas ovelhas do poder de
vocês para que vocês não possam devorá-las.”
Com Jesus a história se repete. Ele “ficou
com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como
ovelhas sem pastor”. O povo estava lançado a sua própria sorte e sujeito a
negligência e abuso pelos seus governantes e outras autoridades (pastores).
Havia injustiça, carência que resultava em “todo tipo de enfermidades”. Igual
aos profetas, Jesus trouxe uma esperança. Com palavras e gestos concretos, Ele
enfrentava os males que afligiam o seu povo.
No capítulo 10, Mateus relata as medidas
específicas que Jesus tomou para enfrentar o desafio de “ovelhas sem pastor”.
Escolheu discípulos e os enviou como “ovelhas entre lobos” para uma tarefa
árdua contra a maldade dos poderes dominantes. Foram mandados, sem proteção e
sem recursos, a percorrer as aldeias e ir até onde o povo estava. Jesus não
escondeu o preço que eles teriam que pagar para cumprir a missão: perseguição
dos inimigos, traição dos próprios irmãos e a entrega à morte.
Hoje, o povo continua a ser “ovelhas sem
pastor”, abandonado pelas autoridades. A corrupção, criminalidade e exploração
econômica fazem vítimas da grande multidão. O resultado é o sucateamento do
sistema educacional, da saúde e da segurança. A violência e a banalização da
vida estão se tornando “norma”.
O desafio nunca foi tão grande. “A colheita é
grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos”. Esquecemos o contexto desta
frase. Dentro do contexto a colheita representa a missão de lutar pela justiça
do Reino no meio do povo. Para nós, a colheita ganhou outro sentido, ganhar
adeptos e fazer igrejas que procuram se afastar do mundo injusto e cruel.
Achamos que Deus é glorificado com cânticos de louvor e uma religiosidade
intensa e festiva. Confundimos grandes concentrações e entusiasmo com o Reino.
Nós, os discípulos modernos, evitamos
confrontar o mal no mundo onde ele opera. Fazemos tudo para não sermos odiados
e perseguidos. Procuramos ser ovelhas entre ovelhas. Ficar entre lobos é
pecado. Não representamos uma ameaça para ninguém. Os lobos nos aprovam porque
praticamos a nossa religião na segurança dos templos e os deixamos livres para
praticar o mal e cuidar de si às custas de todos. “A colheita é grande mesmo,
mas……….”
MATEUS 9.35-10.8 – NOVA TRADUҪÃO NA
LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Jesus
andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas,
anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e
doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena
daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem
pastor. Então disse aos discípulos:
— A
colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da
plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita.
Jesus
chamou os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos
maus e curar todas as enfermidades e doenças graves. São estes os nomes dos
doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e o seu irmão André; Tiago e o
seu irmão João, filhos de Zebedeu; Filipe, Bartolomeu, Tomé e Mateus, o
cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu e Simão, o nacionalista; e
Judas Iscariotes, que traiu Jesus.
Jesus
enviou esses doze homens, dando-lhes a seguinte ordem:
—
Não vão aos lugares onde vivem os não judeus, nem entrem nas cidades dos
samaritanos. Pelo contrário, procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão
e anunciem isto: “O Reino do Céu está perto.” Curem os leprosos e outros
doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem
pagar; portanto, deem sem cobrar.
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