domingo, 20 de novembro de 2016

GRANDEZA ESCONDIDA

-O Reino do Céu é como uma semente de mostarda,
que um homem pega e semeia na sua terra.
Ela é a menor de todas as sementes;
mas,
quando cresce,
torna-se a maior de todas as plantas.
Ela até chega a ser uma árvore,
de modo que os passarinhos vêm e
fazem ninhos nos seus ramos.
-O Reino do Céu é
como o fermento que uma mulher pega e
mistura em três medidas de farinha,
até que ele se espalhe por toda a massa.
Mateus 13.31-33 (leia 13.31-33,44-52) – NTLH

Jesus sabia ler o livro da criação, escrito pelo próprio Papai do Céu. Muitas vezes ele citava exemplos da natureza para ilustrar o Reino do Céu. O texto acima cita sementes de mostarda e fermento como meios de nos ajudar entender o Reino.

O Reino do Céu é como uma semente de mostarda. É entre as menores de todas as sementes, mas chega a produzir planta de porte tão grande que até abriga ninhos de passarinhos nos seus ramos.

Amamos a grandeza. Lidar com coisas de pouca expressão não é atraente à natureza humana. Julgamos tudo pelo seu impacto nos sentidos, aceitação social, valor material ou grandeza espiritual. Queremos ser bacanas, bonitos, benquistos, prósperos e poderosos diante dos homens e de Deus. Aquele “grãozinho” de semente de mostarda não tem nada disto. Parece insignificante! Só vale para ser lançada fora e enterrada.

Eis o seu significado! Sua natureza verdadeira se revela somente no seu “enterro”. Enquanto ela não for “enterrada”, não pode se tornar abrigo dos passarinhos. O Reino é revelado nisto: o insignificante “enterrado” se torna abrigo. O Reino é o oposto da nossa natureza. O nosso orgulho resiste a humildade. Nós nos consideramos “eleitos de Deus”. Isto nos leva à “superioridade espiritual” Buscamos a grandeza, não a humildade. Construímos paredes de separação no lugar de nos transformamos em árvores de abrigo. Nossos templos representam separação entre os eleitos de Deus e os pecadores perdidos do mundo. Achamos que o bom crente não é deste mundo e deve se afastar dos impuros.

Ao contrário, a mostarda tem suas raízes fincadas na terra, sem nenhuma separação do mundo em que vive. As aves têm fácil acesso para se alimentar de seus frutos e achar abrigo nos seus ramos. A árvore não tenta criar mundo paralelo, mas se integra na criação já existente e faz sua contribuição. Sementes não criam novos reinos porque já pertencem ao Reino maior.

A ilustração do fermento vai mais longe: o fermento perde a identidade própria. Perde-se completamente dentro da massa. Mas, ao mesmo tempo, não deixa de ser fermento. Seu valor consiste no que ele faz dentro da massa. O fermento não estabelece colônias dentro da massa para se promover. A sua missão é transformar a massa, a ser uma “bênção” para a massa. A vida da massa está no fermento. Massa sem fermento é massa sem vida. Ao contrário do fermento, a igreja tem medo de perder sua identidade, e, por isso ela se separa das massas. Não percebe que esta separação traz perdição, não bênção para ambos.

Jesus é o exemplo perfeito da semente de mostarda e do fermento. Era de pouca expressão social e viveu a sua fé no mundo. Comia e bebia com os pecadores, e os que a sociedade marginalizou achavam abrigo nele. Mesmo morrendo em desgraça, continua vivo no coração de milhões, sendo abrigo e lhes dando coragem para lutar para um mundo melhor.

Nosso desafio é ser como semente de mostarda e fermento. Pelo amor, podemos vencer os obstáculos do egoísmo, preconceito e sermos abrigo e vida no mundo em que vivemos.

MATEUS 13:31-33, 44-52 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)

Jesus contou outra parábola. Ele disse ao povo:

— O Reino do Céu é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra. Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma árvore, de modo que os passarinhos vêm e fazem ninhos nos seus ramos.

Jesus contou mais esta parábola para o povo:

— O Reino do Céu é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa.

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 — O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e compra o campo.

— O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola.

— O Reino do Céu é ainda como uma rede que é jogada no lago. Ela apanha peixes de todos os tipos. E, quando está cheia, os pescadores a arrastam para a praia e sentam para separar os peixes: os que prestam são postos dentro dos cestos, e os que não prestam são jogados fora. No fim dos tempos também será assim: os anjos sairão, e separarão as pessoas más das boas, e jogarão as pessoas más na fornalha de fogo. E ali elas vão chorar e ranger os dentes de desespero.

Então Jesus perguntou aos discípulos:

— Vocês entenderam essas coisas?

— Sim! — responderam eles.

Jesus disse:

— Pois isso quer dizer que todo mestre da Lei que se torna discípulo no Reino do Céu é como um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas.



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