Devemos
amar a Deus
com todo o nosso coração,
com toda a nossa mente
e com todas as nossas forças
e também devemos amar os outros
como amamos a nós mesmos.
com todo o nosso coração,
com toda a nossa mente
e com todas as nossas forças
e também devemos amar os outros
como amamos a nós mesmos.
Marcos
12.33a (leia 12.28-34) – NTLH
A
nossa ética e prática são muito mais importantes do que as nossas
crenças. A história do cristianismo é marcada por conflitos de
doutrina. Julga-se superior às outras religiões porque acha que tem
as doutrinas corretas sobre Deus e o plano de salvação. As igrejas
defendem “com unhas e dentes” a doutrina da trindade, embora esta
palavra nem apareça na Bíblia! Colocam como essenciais e básicas
muitas crenças que não têm comprovação nenhuma. Jesus não tinha
preocupação com credos. Nunca submeteu ninguém a sabatinas
doutrinais.
Jesus
estava interessado no fruto da fé! O fruto era o essencial, não
importando a espécie da árvore. Se o fruto fosse bom, a árvore era
boa. A árvore era julgada pelo fruto que produzia, não o fruto
julgado pela espécie da árvore que o produzia. O fruto fala por si,
independente da árvore. O cristianismo, junto com todas as
religiões, será julgado pelo fruto que produz, não pela sua
conjuntura de crenças e práticas litúrgicas.
Jesus
colocou o amor como o valor supremo e o definiu pela sua manifestação
na vivência diária: “Ame os outros como você ama a você mesmo”.
Na prática, significa “tratar os outros como você quer ser
tratado”.
Este
ideal de Jesus não é diferente do que o de muitas das grandes
religiões mundiais. Alguns exemplos:
Hinduísmo:
Eis a súmula do dever: não faças aos outros aquilo que, se a ti
fosse feito, te causaria dor. (Séc. XV a.C.)
Judaísmo:
O que é odioso para ti não o faças ao teu próximo. (Séc. X a.C.)
Zoroastrismo:
Uma natureza é boa somente quando se abstém de fazer ao outro o que
não é bom para ela mesma. (Séc. VI a.C.)
Taoísmo:
Considera o ganho do teu próximo como teu próprio ganho, e a perda
do teu próximo como tua própria perda. (Séc. VI a.C.)
Budismo:
Não ofendas os outros de maneira que julgarias ofensivas a ti mesmo.
(Séc. VI a.C.)
Confucionismo:
Não faças aos outros o que não desejarias que fizessem a ti. (Séc.
VI a.C.)
Jainismo:
Na felicidade e no sofrimento, na alegria e na tristeza, devemos
considerar todas as criaturas como consideramos a nós mesmos.(Séc.
VI a.C.)
Cristianismo:
Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a
eles. (Séc. I d.C.)
Islã:
Nenhum de vós será crente enquanto não desejar para o seu irmão o
que ele deseja para si mesmo. (Séc. VII d.C.)
Sikhismo:
Julga aos outros como a ti mesmo. (Séc. XV d.C.)
Se
cada um conseguisse viver a ética do amor que a sua fé professa,
todos nós estaríamos pertos do Reino de Deus. A libertação
verdadeira é a do ódio para o amor. O amor é uma maneira de viver,
não apenas crer.
Até
os demônios crêem e tremem!..
MARCOS
12.28-34 – NOVA TRADUҪÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Um
mestre da Lei que estava ali ouviu a discussão. Viu que Jesus tinha
dado uma boa resposta e por isso perguntou:
— Qual
é o mais importante de todos os mandamentos da Lei?
Jesus
respondeu:
— É
este: “Escute, povo de Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único
Senhor. 30 Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a
alma, com toda a mente e com todas as forças.” E o segundo mais
importante é este: “Ame os outros como você ama a você mesmo.”
Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois.
Então
o mestre da Lei disse a Jesus:
— Muito
bem, Mestre! O senhor disse a verdade. Ele é o único Deus, e não
existe outro além dele. Devemos amar a Deus com todo o nosso
coração, com toda a nossa mente e com todas as nossas forças e
também devemos amar os outros como amamos a nós mesmos. Pois é
melhor obedecer a estes dois mandamentos do que trazer animais para
serem queimados no altar e oferecer outros sacrifícios a Deus.
Jesus
viu que o mestre da Lei tinha respondido com sabedoria e disse:
— Você
não está longe do Reino de Deus.
Depois
disso ninguém tinha coragem de fazer mais perguntas a Jesus.
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