Uma
nação vai guerrear contra outra,
e um país atacará outro.
Em vários lugares haverá tremores de terra
e falta de alimentos.
Essas coisas serão como
as primeiras dores de parto.
e um país atacará outro.
Em vários lugares haverá tremores de terra
e falta de alimentos.
Essas coisas serão como
as primeiras dores de parto.
Marcos
13.8 (leia 13.1-8) – NTLH
Há
sempre sensacionalistas pregando que estamos no fim dos tempos! Desde
a primeira geração dos cristãos, até hoje, há pessoas
insistindo, com “revelações” alarmantes, que o fim está
próximo. Todos usam os mesmos textos bíblicos, recorrendo a
argumentos que citam como sinais: a violência das guerras,
terremotos e fome, sempre presentes na história da nossa
“civilização”. Mesmo, depois de dois mil anos de “profecias”
falsas e não cumpridas, não desconfiam que estão pegando “barcos
furados”.
Jesus
advertiu contra este tipo de pregação, dizendo que é falsa. A
história comprova a sua falsidade. Esta passagem é uma advertência
para não corrermos aos modismos dos últimos tempos, sempre
presentes na igreja. Modismos são passageiros e não levam a nada.
A
discussão começou com a admiração dos discípulos da suntuosidade
do templo e dos prédios vizinhos. Jesus respondeu que todos serão
destruídos, sem deixar vestígio. Espantados, eles perguntaram:
“Quando?” A pergunta foi errada, e Jesus respondeu como deveriam
ter feito a pergunta!. Não falou do “Quando” mas do “Que”.
Ele
descreveu a violência das guerras, terremotos e fome como sendo as
“primeiras
dores do parto”.
As dores serão, na realidade, dores do nascimento do algo novo. O
templo representava poder, opressão, orgulho e auto engrandecimento
humano que são destinados à destruição para, no lugar deles,
nascer algo novo.
O
parto humano é doloroso, mas a dor tem finalidade: lançar vida nova
na terra. Quando usamos estas palavras de Jesus para apoiar
especulações inúteis sobre o fim da história, perdemos
completamente a mensagem do evangelho. Não são palavras de
amedrontamento, mas de conforto. Na
economia divina, tragédia não é o fim, mas abertura para algo novo
e melhor.
As lágrimas podem lavar o rosto, preparando para o sorriso! Isto é
difícil acreditar, especialmente na hora da dor, quando estamos
agonizados, sem podermos enxergar mais adiante. É uma mensagem para
nos ajudar a não cair no desespero.
A
violência e a destruição são fatores sempre presentes na história
humana. Tudo aquilo que construímos e realizamos é destinado a
desaparecer, sem deixar vestígios. Seremos esquecidos, iguais aos
bilhões de seres humanos que já nasceram e morreram.
Os
discípulos estavam iludidos com os edifícios enormes. Podemos,
também, nos iludir pelas nossas realizações, esquecendo que tudo é
transitório na vida. Mas, a dor da sua destruição pode ser
compensada pela esperança do nascimento de algo melhor no seu lugar.
Derrotas
podem ser vitórias disfarçadas. Na economia divina não existe
tragédia absoluta. A longo prazo tudo contribui para o bem. A
mensagem do evangelho é que, pela graça, a vida pode nascer da
morte.
MARCOS 13:1-8 – NOVA TRADU?ÃO NA LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Quando
Jesus estava saindo do pátio do Templo, um discípulo disse:
— Mestre,
veja que pedras e edifícios impressionantes!
Jesus respondeu:
— Você
está vendo estes enormes edifícios? Pois aqui não ficará uma
pedra em cima da outra; tudo será destruído!
Jesus estava sentado no
monte das Oliveiras, olhando para o Templo, quando Pedro, Tiago, João
e André lhe perguntaram em particular:
— Conte para nós
quando é que isso vai acontecer. Que sinal haverá para mostrar
quando é que todas essas coisas vão começar?
Então Jesus começou a
ensiná-los. Ele disse:
— Tomem cuidado para
que ninguém engane vocês.
Porque
muitos vão aparecer fingindo ser eu e dizendo: “Eu sou o Messias!”
E enganarão muitas pessoas.
Não
tenham medo quando ouvirem o barulho de batalhas ou notícias de
guerras. Tudo isso vai acontecer, mas ainda não será o fim.
Uma
nação vai guerrear contra outra, e um país atacará outro. Em
vários lugares haverá tremores de terra e falta de alimentos. Essas
coisas serão como as primeiras dores de parto.
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