domingo, 5 de julho de 2009

AS ESTÁTUAS DE OURO DE HOJE

E mesmo que o nosso Deus não nos salve,
o senhor pode ficar sabendo
que não prestaremos culto ao seu deus
nem adoraremos a estátua de ouro
que o senhor mandou fazer.

Daniel 3.18 (leia 3.14-20,46-50,91-92,95) – BJ

Os três moços desta passagem não eram imediatistas, tinham uma visão de longo alcance. A salvação, para eles, não era livrar-se de uma ameaça imediata de morte, mas, sintonizados com aquilo que é a base de toda a existência. Para os três moços, o Deus Iahweh era a fonte de toda a existência! Deveriam permanecer fiéis a Deus, independente das conseqüências imediatas. Viver ou morrer era secundário.

As igrejas e os movimentos religiosos também têm suas "estátuas de ouro". Querem que todos se ajoelhem e as adorem. Aqueles que recusam "entrar na onda" ficam "queimados". Às vezes, a "estátua de ouro" é um líder carismático, um "profeta" ou "profetisa"... Às vezes é um certo jeito de conduzir o culto: - com ou sem muito barulho, uma manifestação "espiritual", como línguas estranhas ou "profecias", ou algum modismo: dentes de ouro, arrebatamentos, etc. Rótulos podem tornar-se ídolos: conservador, tradicionalista, carismático, fundamentalista, wesleyana, calvinista, evangélica, protestante, católica, ortodoxa, etc.

A declaração bíblica, "Crê no Senhor Jesus e serás salvo", vai além de todas as limitações e categorias humanas criadas pela igreja ao longo dos séculos. A fé não precisa de ídolos, antigos ou modernos.

Nenhum comentário: