Vocês semearam muitas sementes,
mas colheram pouco;
têm comida,
mas não é suficiente para matar a fome;
têm vinho,
mas não dá para ficarem bêbados;
têm roupas,
porém não chegam para protegê-los do frio;
e o salário não dá para viver.
Ageu 1.6 (leia 1.1-8) – BLH
A tese desta passagem é a de que o egoísmo contribui para a miséria. O povo estava preocupado com a sua própria casa e não com a casa alheia (neste caso, o Templo). A raiz da sua miséria não era a falta de trabalho mas a falta de generosidade. Enquanto cada um retinha tudo para si mesmo, a coletividade sofria privações: não havia compaixão e solidariedade. Cada um vivia por si e o resultado era a miséria.
O egoísmo leva à corrupção. Quando o povo, desde o varredor da rua até o palácio do governo, tem a disposição de se apossar daquilo que é da coletividade (desde pequenos furtos até rombos bilionários), o resultado não pode ser outro, a não ser a miséria e o caos social e econômico. Não há reforma que consiga reverter a situação. Não adiantaria ter um fiscal para cada cidadão se os próprios fiscais são corruptos. As igrejas não estão levando o povo ao arrependimento e mudança de vida: Infelizmente hoje, quanto mais crentes, mais corrupção!...
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