Se alguém diz:
"Eu amo a Deus"
e odeia o seu irmão,
é mentiroso.
Porque ninguém pode amar a Deus,
a quem não vê,
se não amar o seu irmão,
a quem vê.
1 João 4.19 (leia 4.19-5.4) – BLH
A mente humana é complexa e capaz de auto-engano. É fácil acharmos que temos amor para com Deus e, ao mesmo tempo, justificarmos-nos numa atitude contrária para com um irmão. A primeira justificativa é geralmente: "ele não é um irmão" ou "que merece tal atitude". Grupos "cristãos" já lutaram um contra o outro em nome de Deus, sendo os protestantes e os católicos, na Irlanda, apenas um exemplo do passado recente. Muitos protestantes têm preconceitos contra católicos e até contra outros protestantes... Vemos, também, católicos versus protestantes...
A "guerra santa", na realidade, não existe. Guerra é produto de ódio e procura "destruição" em vez da recuperação do outro. A guerra santa é feita em nome de Deus e em nome de Deus destrói o que o próprio Deus criou. Por isso, uma guerra, em si, não pode ser "santa", pois fere o princípio do amor. Às vezes os cristãos se encontram no meio de uma guerra e precisam tomar alguma atitude em relação a ela. Não existe uma resposta fácil e pré-fabricada, mas um caminho seria, procurar dar apoio às vitimas de ambos os lados.
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