terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O PAPEL DO PROFETA

Tu, profeta Elias, foste designado nas ameaças futuras
para apaziguar a cólera antes do furor,
para reconduzir o coração dos pais aos filhos
e restabelecer as tribos de Jacó.

Eclesiástico 48.10 (leia 48.1-4,9-11) – BJ


O papel do profeta é apaziguar, reconduzir e restabelecer a nossa relação com o cosmos. As palavras do profeta podem ser violentas e ameaçadoras, mas a finalidade delas é evitar a violência e a destruição desnecessárias. O profeta não está interessado na instituição em si mesma, mas, na justiça dela! A justiça está acima da instituição e não o contrário. Os interesses da instituição não justificam a violência... O critério da justificação é a justiça e não a instituição. Nunca se justifica a injustiça. Mesmo estando no meio da violência, profetizando e sendo vítima de agressões, o profeta lutava por paz e justiça.


Perdemos o nosso papel profético hoje, à medida que promovemos uma instituição e não a justiça. A evangelização deve ser a promoção do Reino de Deus e a sua justiça e não a promoção do crescimento da igreja. Prefiro a frase: "ação comunitária", em vez de "evangelização", porque esta última, a palavra "evangelização" está ficando muito desgastada. A evangelização precisa ser restaurada à sua função profética da justiça do Reino de Deus.


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