Judá vai segurar o cetro de rei,
e só seus descendentes sempre governarão.
As nações lhe trarão presentes,
os povos lhe obedecerão.
Gênesis 49.10 (leia 49.2-8,10) – BLH
Os versículos citados registram as últimas palavras de Jacó. Refletem a auto-imagem do povo que conservou a tradição tribal. A mensagem foi entendida no sentido literal dentro de uma visão geográfica-histórica-cósmica daquela época. A história subseqüente não tem confirmado esta interpretação, mas não é por isso que o texto perde seu valor! Judá desapareceu na história. Há muitos grupos que dizem ser o verdadeiro Judá (Israel) de hoje: Judeus, Cristãos, Muçulmanos, e grupos menores...
O ser humano tem dificuldade de se integrar no meio ambiente, especialmente nesta época pós tribal. As culturas primitivas conseguiram uma boa integração, mas a saída do tribalismo trouxe a desintegração cultural. A visão daquela época era a ordem baseada num povo bom e forte que dominava os outros povos trazendo o bem. É uma utopia que nunca se realizou e a história está demonstrando que esta possibilidade fica cada vez mais distante.
Este texto se abre para a esperança e a possibilidade de uma integração ética e moral. Em Jesus, nosso sucessor de Judá, temos a visão de que o amor, e não a força, seria o poder que cria condições para uma harmonia social e ecológica. O que está dentro do nosso alcance é viver o amor de tal maneira que as pessoas que nos cercam possam ver em nós uma alternativa esperançosa. Foi isto o que aconteceu com Jesus. O nosso desafio é sermos seus imitadores...
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