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porém quem faz a vontade de Deus vive para sempre.
Buscamos inspiração na pessoa de Jesus para fazermos a nossa jardinagem do espírito. Ele foi o jardineiro por excelência. Soube cultivar as sementes da fé para produzirem plantas que fornecem abrigo e sustento. Este blog é um esforço para fazer a nossa jardinagem das passagens bíblicas à luz de Jesus que é digno de servir como nosso modelo. Convidamos os leitores a aprenderem com ELE e fazerem a sua própria jardinagem.
Vocês são o povo de Deus.
Ele os amou e os escolheu para si mesmo.
Portanto,
vocês precisam se vestir com a misericórdia,
a bondade,
a humildade,
a delicadeza e
a paciência.
Colossenses 3.12 (leia 3.12-21) – BLH
O fato de termos nascido, é uma prova de que fomos escolhidos por Deus, mas isto não basta. Esta escolha precisa ser confirmada e cultivada. Qualquer forma de vida precisa de cuidados para sobreviver e se desenvolver. Este texto indica a roupagem de caráter para o ser humano, abordando sobrevivência e desenvolvimento: misericórdia, bondade, humildade, delicadeza e paciência.
Estas qualidades são os lubrificantes da vida. A função de lubrificante é eliminar atritos. Os atritos são desgastantes e roubam energia. Uma máquina sem lubrificação funciona mal, cria muito calor e acaba logo. A ausência destas qualidades na vida social atua da mesma maneira com a sociedade. Sem estas qualidades, surgem conflitos, chegando ao caos, violência e destruição.
Uma religião que propicia a seus membros o julgamento do próximo, considerando-os inferiores, orgulhando-se das supostas "boas qualidades", sendo intolerantes à fé dos outros, é uma religião de morte e não de vida!
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Porém,
se vivemos na luz,
como Deus está na luz,
então estamos unidos uns com os outros,
e o sangue de Jesus,
o seu Filho,
nos limpa de todo pecado.
1 João 1.7 (leia 1.5-2.2) – BLH
Nesta passagem luz é a verdade, enquanto a escuridão é a mentira e o engano. Jesus representa a luz, a verdade e a vida, a realidade, os valores reais da nossa vida! Quem ignora o que Jesus representa está caminhando para o sofrimento inútil, a destruição e a morte.
Este texto e seu contexto diz que nós podemos nos enganar achando que somos algo que não somos: - pior tipo de engano. A tendência de muitos religiosos é negar seu lado negativo e achar que somente eles estão com Deus! Na realidade são alienados dos outros e acham que esta separação é uma coisa santa...
Vivermos na luz significa reconhecermos a nossa realidade interior e procurarmos, junto com os outros e com Jesus, vencer o mal que está em nós.
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Quando essa Vida apareceu,
nós a vimos.
É por isso que agora falamos dela
e anunciamos a vocês a Vida eterna
que estava com o Pai e que nos foi revelada.
Contamos o que temos visto e ouvido
para que vocês estejam unidos conosco,
assim com nós estamos unidos
com o Pai
e com Jesus Cristo,
o seu Filho.
1 João 1.2-3 (leia 1.1-4) – BLH
Existem religiões "de vida" e religiões "de morte".
A religião de vida é aquela que é aberta e quer compartilhar as coisas boas com os outros. Abre a vida da pessoa para uma maior participação no mundo que a cerca, incluindo outras pessoas para participar da sua vida. Quem possui "vida" conta para que os outros possam tê-la também. A verdadeira religião é inclusivista.
A religião de morte é aquela que é fechada e quer impor seus valores. Fecha a vida da pessoa e a tira da participação no mundo que a cerca, levantando barreiras contra os "pecadores" e condenando todos os outros que são diferentes dela. A falsa religião é exclusivista.
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Como é bonito ver um mensageiro correndo pelas montanhas,
trazendo notícias de paz, boas notícias de salvação.
Ele diz a Sião: "O seu Deus é Rei!"
Isaás 52.7 (Leia Isaías 52.7-10)
Notícias de salvação! Notícias de paz! Salvação e paz: dois grandes desejos da humanidade! Donde vem a nossa salvação e a nossa paz? Os mensageiros já correram e anunciaram, mas poucos realmente ouviram... Muitos ouviram mas "não ouviram de verdade". O nome "Jesus" quer dizer "salvação". Na época de natal fala-se muito em Jesus. Nas igrejas, Jesus é muito "pregado" também. Isto não quer dizer que aqueles que falam com a boca são aqueles que escutam com os ouvidos e o fazem com o coração...
Jesus representa uma salvação muito mais do que a vida eterna lá no céu, Ele é a notícia de paz! Paz (salom) na linguagem bíblica quer dizer "bem estar", saúde, felicidade, plenitude e segurança que acompanham a justiça. Jesus revela a vida de justiça.
Quem ouve a mensagem de salvação e paz aceita Jesus como "rei da sua vida". Jesus, sendo rei, nos leva a seguir os caminhos de justiça, como Ele mesmo andou junto do povo que sofria as injustiças da sociedade...
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Você sempre terá descendentes,
e eu farei que o seu reino dure para sempre.
E a sua descendência real nunca terminará.
2 Samuel 7.16 (leia 7.1-5,8-11,16) – BLH
O segundo livro de Samuel relata que esta promessa foi feita ao rei Davi por intermédio do profeta Natã. O reino de Davi duraria para sempre e a sua descendência real nunca teria fim. Os fatos históricos contradizem esta profecia, pois o reinado da casa de Davi durou somente mais uma geração. A nação desabou para ser reconstruída em outras bases sob o domínio estrangeiro.
Muitos judeus aguardam ainda a restauração da nação nas bases originais e muitos cristãos adotaram uma interpretação do reinado universal pós histórico de Cristo como descendente de Davi.
Esta profecia é como a estrela que não pode ser alcançada, mas serve de ponto de referência e guia. Qualquer profecia pode ser perigosa, desviando a nossa atenção dos desafios do agora. Muitos esperam um reino que um dia cairá do céu! Ignoram o mundo de hoje. Mas, visando Jesus como sucessor de Davi, este reino já existe na medida que cada um siga Jesus na prática do amor ao próximo. O Reino é vivido agora entre os outros reinos e serve como fermento, sal e luz.
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Ele se sentará para purificar os sacerdotes,
os descendentes de Levi,
como quem purifica e refina a prata e o ouro no fogo.
Assim eles poderão oferecer a Deus
os sacrifícios que ele exige.
Malaquias 3.3 (leia 3.1-4,17-18) – BLH
Embora não olhando com muita simpatia para este ramo da religião que concentra seus valores nos costumes, leis e liturgias, vejo um valor positivo neste texto, pois é necessário colocar em prática o que é certo! Os sacerdotes não seguiam aquilo que recomendavam ao povo!...
A religião verdadeira é a prática da compaixão, incluindo lideranças também! Um grande fato da vida é que reproduzimos aquilo que somos e não aquilo que falamos. Por esta razão, o sacerdote acima citado tinha que se purificar para poder cumprir o seu papel de "purificador do povo". Por esta mesma razão, precisamos hoje ser compassivos num mundo que está sofrendo por falta de compaixão humana. Compaixão é muito mais que uma teoria de igualdade e respeito, sentimento de pena ou dó. Se ela não for vivida não é compaixão. A compaixão não precisa de teoria, basta coração. A teoria vem com a prática e não o contrário.
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Depois disse ainda:
"Estou aqui, ó Deus,
para fazer o que tu queres."
Assim Deus acabou com todos os antigos sacrifícios
e pôs no lugar deles o sacrifício de Cristo.
E, porque Jesus Cristo fez o que Deus quis,
nós somos purificados do pecado pela oferta que ele fez,
uma vez por todas
no seu próprio corpo.
Hebreus 10.9-10 (leia 10.5-10) – BLH
O melhor sacrifício que podemos fazer a Deus é fazer a sua vontade. Um sistema de rituais e sacrifícios não é uma solução para o problema humano. Estes sistemas tentam empurrar a solução para fora do ser humano. Um sistema de sacrifícios joga tudo numa vítima que nada tem a ver com o problema. Um sistema de rituais descarrega o sentimento de culpa, mas não chega à causa, são soluções temporárias.
A solução final é chegarmos à origem do problema e lidarmos com ele. Jesus é apontado como a Luz do Mundo. A luz revela e purifica. Ao chegar a Jesus, podemos ver com clareza onde estamos e como somos, ver com igual clareza qual é o caminho a seguir! Jesus fez a vontade de Deus e nos ajuda a fazermos o mesmo. Nisto Jesus é a nossa Luz e salvação! Não há mais necessidade de sacrifícios e liturgias sem fim.
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..e as flores aparecem nos campos.
É tempo de cantar:
ouve-se nos campos
o canto das rolinhas.
As flores e o canto das rolinhas fazem parte do processo da fecundação. As flores são os órgãos sexuais das plantas, o canto das rolinhas evidenciam as "cantadas" entre machos e fêmeas. A época de fecundação é a mais bela da existência, época de otimismo e alegria! É tempo de cantar!...
Jesus representa a fecundação. Ele veio para semear o Reino de Deus. A maioria das pessoas na época de Jesus não entendia a missão nem a alegria dele. O Reino de Deus retrata a primavera da história! O mundo vive o inverno e as brisas mornas da primavera custam a derreter o gelo das forças da morte... Jesus reflete a primavera em plena época de inverno. O inverno o crucificou, mas a primavera o ressuscitou!
O evangelho deve nos libertar das limitações do inverno, liberando a nossa fecundidade, abrindo as portas para a nova criatividade! A maioria das igrejas tem medo da fecundidade da primavera, tentando bitolar seus membros dentro de um sistema de doutrinas para evitar que eles criem novidades não ortodoxas. Jesus não era ortodoxo.
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Pois o Senhor mesmo lhes dará um sinal:
a jovem que está grávida dará à luz um filho
e porá nele o nome de Emanuel.
Isaías 7.14 (leia 7.10-14) – BLH
Emanuel foi o nome dado ao filho nascido da jovem que já estava grávida, descrito pelo profeta Isaías. Emanuel em hebraico quer dizer "Deus conosco".
Outro fato interessante: não há nada significante a respeito da jovem mãe. A igreja primitiva, ao usar a versão grega do antigo testamento, erradamente traduzia "moça" por "virgem". Assim sendo, adotou a posição que esta passagem se referia a Maria, que ela era virgem e que a criança nascida era Jesus! Ignoravam o fato de que a criança da profecia se chamava Emanuel e não Jesus.
Para "provar" que Jesus era aquele ungido por Deus, prometido pelas profecias, a igreja primitiva lançava mão de diversos textos duvidosos. Para Jesus ser o prometido não havia nenhuma necessidade dele ter nascido de uma virgem, nem de uma mulher "direitinha". Ao insistir em detalhes como este, perdemos de vista o essencial – o nascido do Espírito é aquele que tem o Espírito e o deixa agir na sua vida, independentemente das suas origens humanas. Esta abordagem de Jesus é secundária. O essencial é seu relacionamento com o Papai.
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O Deus Eterno diz ainda:
“Está chegando o tempo em que farei
que de Davi venha um descendente
que seja um rei justo.
Esse rei governará com sabedoria
e fará o que é certo
e honesto
no país inteiro.”
Jeremias 23.5 (leia 23.5-8) – BLH
A monarquia já era! O conceito de rei com direitos divinos para governar é coisa do passado... Estamos há muitos séculos desta fase da história da humanidade. Hoje em dia quem usa esta linguagem está fora da realidade. Para bem ou para mal, uma nova era nasceu! Rei, com direitos divinos, caiu da moda e provavelmente nunca voltará.
O que sucedeu à teoria absolutista: ditaduras desumanas, democracia anarquista, socialismo cego, não resolveram o problema da humanidade! Estes sistemas atropelam o egoísmo alienando do ser humano. Problemas da injustiça e da agressão ecológica ainda não foram solucionados...
Jesus representa uma solução (ainda não aceita em escala suficiente) para melhorar a situação. O caminho do Mestre é o amor, que visa o bem estar da coletividade. A autoridade vem do servir e não do dominar e mandar. O poder nasce da humildade e não da imposição. A justiça é resultado da compaixão e não da ira. - Jesus seria o rei compassivo da rua e do povão e não do trono autoritário e da nobreza...
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Judá vai segurar o cetro de rei,
e só seus descendentes sempre governarão.
As nações lhe trarão presentes,
os povos lhe obedecerão.
Gênesis 49.10 (leia 49.2-8,10) – BLH
Os versículos citados registram as últimas palavras de Jacó. Refletem a auto-imagem do povo que conservou a tradição tribal. A mensagem foi entendida no sentido literal dentro de uma visão geográfica-histórica-cósmica daquela época. A história subseqüente não tem confirmado esta interpretação, mas não é por isso que o texto perde seu valor! Judá desapareceu na história. Há muitos grupos que dizem ser o verdadeiro Judá (Israel) de hoje: Judeus, Cristãos, Muçulmanos, e grupos menores...
O ser humano tem dificuldade de se integrar no meio ambiente, especialmente nesta época pós tribal. As culturas primitivas conseguiram uma boa integração, mas a saída do tribalismo trouxe a desintegração cultural. A visão daquela época era a ordem baseada num povo bom e forte que dominava os outros povos trazendo o bem. É uma utopia que nunca se realizou e a história está demonstrando que esta possibilidade fica cada vez mais distante.
Este texto se abre para a esperança e a possibilidade de uma integração ética e moral. Em Jesus, nosso sucessor de Judá, temos a visão de que o amor, e não a força, seria o poder que cria condições para uma harmonia social e ecológica. O que está dentro do nosso alcance é viver o amor de tal maneira que as pessoas que nos cercam possam ver em nós uma alternativa esperançosa. Foi isto o que aconteceu com Jesus. O nosso desafio é sermos seus imitadores...
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Olho para o futuro e vejo o povo de Israel.
Um rei como uma estrela brilhante,
vai aparecer naquela nação;
como um cometa ele virá de Israel.
Ele derrotará os chefes dos moabitas
e acabará com esse povo orgulhoso.
Números 24.17 (leia 24.2-7,15-17) – BLH
Este texto se refere à profecia de Balaão: Os Moabitas contrariam o povo de Israel, mas o profeta, após argumentar, acabou profetizando a favor do povo de Deus... Os inimigos de Israel queriam a sua destruição, mas, apesar de vulnerável, o povo tinha muita força e seus inimigos derrotados! Quem luta contra o destino acaba se destruindo.
Há uma oração mais ou menos assim: - "Ajuda-me a mudar aquilo que deve ser mudado, não perder tempo e energia em tentar mudar aquilo que não pode e não deve ser mudado e dá-me a sabedoria para saber a diferença entre um e outro".
É importantíssimo conhecermos os desígnios de Deus para podermos agir dentre eles. O cosmos tem a sua ordem, seus princípios e todos os seres vivos estão programados para agir dentro dele, de acordo com estes princípios. O ser humano parece fugir a esta regra, podendo optar pelo caminho de auto-destruição e não de sobrevivência! A fé verdadeira coloca você no caminho da bênção e não da maldição.
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Não se preocupem com nada,
mas em todas as orações
peçam a Deus o que vocês precisam
e sempre orem com o coração agradecido.
Filipenses 4.6 (leia 4.4-7) – BLH
Estes versículos acima conclamam confiança num "universo amigo". O "não se preocupar" é resultado desta confiança. A oração feita com espírito de gratidão faz parte da confiança que o Criador e a criação são amigáveis.
A oração é entendida por muitos como uma arma que usamos para nos proteger contra o mundo mal, cruel e inimigo: maneira de nos agarrar a um Deus que é o oposto do mundo e nos salvarmos do mundo! Para mim, a oração não é nada disso. Oração é o estado de estar em sintonia com Deus, amigo e abençoador, e com o mundo, amigo e bom, criado por ele. A oração é a maneira de tomarmos posse das bênçãos que Deus depositou na criação dele. A oração da igreja em Atos não era para obter proteção contra os inimigos, mas, ter coragem de proclamar as boas notícias diante das ameaças! A oração é o nosso "cartão magnético" para sacarmos o que Deus depositou no universo e não um escudo a nos proteger do mundo... A oração não é algo que se faz, mas a cultivação da consciência da presença divina. A oração é o próprio fôlego da vida...
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Tu, profeta Elias, foste designado nas ameaças futuras
para apaziguar a cólera antes do furor,
para reconduzir o coração dos pais aos filhos
e restabelecer as tribos de Jacó.
Eclesiástico 48.10 (leia 48.1-4,9-11) – BJ
O papel do profeta é apaziguar, reconduzir e restabelecer a nossa relação com o cosmos. As palavras do profeta podem ser violentas e ameaçadoras, mas a finalidade delas é evitar a violência e a destruição desnecessárias. O profeta não está interessado na instituição em si mesma, mas, na justiça dela! A justiça está acima da instituição e não o contrário. Os interesses da instituição não justificam a violência... O critério da justificação é a justiça e não a instituição. Nunca se justifica a injustiça. Mesmo estando no meio da violência, profetizando e sendo vítima de agressões, o profeta lutava por paz e justiça.
Perdemos o nosso papel profético hoje, à medida que promovemos uma instituição e não a justiça. A evangelização deve ser a promoção do Reino de Deus e a sua justiça e não a promoção do crescimento da igreja. Prefiro a frase: "ação comunitária", em vez de "evangelização", porque esta última, a palavra "evangelização" está ficando muito desgastada. A evangelização precisa ser restaurada à sua função profética da justiça do Reino de Deus.
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O Eterno, o Santo Deus de Israel,
o seu Salvador, diz ao seu povo:
"Eu sou o Eterno, o seu Deus.
Eu os ensino para o seu próprio bem,
e os guio no caminho que devem seguir.
Ah, se vocês tivessem obedecido aos meus mandamentos!
Isaías 48.17-18ª (leia 48.17-19) – BLH
O universo é, basicamente, amigo, não é corrompido como afirma certas linhas de teologia. Os verdadeiros ensinos de Deus são símbolos do funcionamento do próprio cosmos. Servem para nos ajudar a nos integrarmos a ele. Muitos sistemas teológicos colocam as leis da natureza contra as leis Divinas (o corpo luta contra o espírito), negando a sensualidade com valor espiritual. Ensinam que o prazer físico é pecado. Para inúmeros sistemas teológicos, a salvação consiste em fazer o espiritual vencer os desejos do corpo. Dizem que o nosso corpo é "nosso inimigo". Segundo eles; a salvação final é a libertação da alma das limitações do corpo. Lutam para alcançar o triunfo do espírito sobre o corpo. É um dualismo que coloca o material (carnal) contra o espiritual.
Os mandamentos de Deus bem entendidos, fazem parte das leis da natureza. A má interpretação dos mandamentos acarreta desajustes e neuroses. Por isso o cristianismo de muitas pessoas leva à doença e não à saúde. A espiritualidade sadia nos coloca em harmonia com o mundo físico e com os desejos do nosso corpo. Com esta harmonia vibramos em sintonia com os mandamentos de Deus e as leis da natureza.
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Mas os que confiam no Deus Eterno
recebem sempre novas forças.
Voam nas alturas como águias,
correm e não perdem as forças,
andam e não se cansam.
Isaías 40.31 (leia 40.25-31) – BLH
Por que muitas vezes pessoas desistem das coisas que iniciam? - Muitas vezes é porque não acham forças físicas ou psíquicas para continuar... Esgotam-se e param... Freqüentemente o sucesso depende da persistência! Por não terem forças para perseverar, ficam derrotadas. Qualquer um faz o que é fácil e não exige dedicação e compromisso.
Há um fato curioso em termos de energia e constância: quem pouco faz ou pouco tenta fazer, se cansa muito. Quem muito faz ou muito tenta fazer, se cansa pouco! O próprio esforço gera energia, e isto acontece quando a motivação vem de dentro. O que é forçado por forças maiores externas, cansa. Aquilo que vem de dentro reanima, restaura o físico, a emoção e o espírito!
Quem age por um ideal que nasce de dentro do seu ser, não se cansa e não desiste! As suas forças vêm de uma fonte interna que não se esgota mediante dificuldades e resistência externa. É por dentro que Deus age e renova as forças! A confiança no Deus Eterno é uma condição íntima que dá acesso à fonte de energia que pode mover a nossa vida para o bem.
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