Vocês roubaram as riquezas
dos povos de muitos países,
e agora
eles vão fazer o mesmo com vocês.
dos povos de muitos países,
e agora
eles vão fazer o mesmo com vocês.
Habacuque
2.8 (leia 2.6-9) NTLH
“Não quero que o dinheiro roubado entre em
casa para ser veneno aos meus filhos”. Esta foi a reposta de um amigo que
recebeu uma proposta feita pelo oficial do cartório. O comprador não cuidou da
documentação que comprovasse a compra do imóvel. O caráter é uma herança mais
preciosa do que as riquezas materiais. Perder o caráter para lucrar à custa do
outro seria prejudicial as futuras gerações. Coisas roubadas viram veneno.
O ser humano é o maior predador na face da
terra. Os outros predadores caçam somente para satisfazer a fome física. Não
matam com “barriga cheia”. Entre os outros animais (humanos também são animais)
não existem ricos e pobres. Cada um procura somente o essencial. O homem mata e
rouba com barriga cheia. Entre os humanos, os maiores predadores são os que já
possuem muito, mas nunca ficam satisfeitos com o que têm. Querem mais ainda.
O cenário que o profeta Habacuque descreve é,
também, retrato da “civilização” antiga e moderna. A única coisa que a
humanidade aprendeu no decorreu de mais de quatro milênios é aperfeiçoar seus
instrumentos e técnicas de predação. Os instrumentos de caça dos grupos
primitivos eram os mesmos usados em conflitos tribais. Não havia armas
específicas para guerra. Com o advento da “civilização”, as armas começaram a ser
desenvolvidas com a finalidade exclusiva de matar outros seres humanos. Hoje as
nações têm grandes estoques de metralhadoras, granadas, canhões, foguetes,
bombas convencionais, químicas e nucleares, aviões de bombardeiro e de caça,
submarinos e navios de guerra, etc., todos com a finalidade de destruir outros
da espécie humana! O homem é predador de si mesmo.
Os primitivos tiravam seu sustento no contato
direto com a mãe terra sem alterar o equilíbrio ecológico. No sistema econômico
industrializado tiramos o nosso sustento por intermédio dos outros numa
estrutura que devasta a natureza, comprometendo as futuras gerações. A predação
de sustento se tornou depredação de ganância.
Os olhos proféticos de todas as épocas
enxergavam o resultado da predação gananciosa dos seres humanos. Do tempo de
Habacuque para cá nada mudou a não ser para o pior. Os Habacuque de hoje gritam
não “Ai de você” mas “Ai de nós”! O mundo se tornou uma grande Babilônia. O
modelo atual está levando a humanidade a auto destruição. Os homens estão sendo
predadores de si mesmo.
Jesus oferece a alternativa: Compartilhar,
não acumular. Colaborar, não competir. Ser solidário, não egoísta. Perdoar, não
vingar. Viver a justiça, não “fazer” justiça. A salvação está no andar como
Jesus andou.
HABACUQUE 2.6-9 – NOVA TRADUҪÃO NA
LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
“Ai
de vocês que ficam ricos pegando coisas que não lhes pertencem! Até quando vão
enriquecer obrigando os seus devedores a pagarem as dívidas?”
De
repente, vocês, os babilônios, serão os devedores; aí os seus credores os
forçarão a pagar as dívidas e com juros. Eles vão atacá-los, e vocês ficarão
com medo; eles levarão embora tudo o que é de vocês. Vocês roubaram as riquezas
dos povos de muitos países, e agora eles vão fazer o mesmo com vocês. Vocês vão
pagar pelos crimes e pelas violências que cometeram contra os povos do mundo e
contra as suas cidades.
Ai
de você, babilônio cruel, que encheu a sua casa com o que roubou dos outros!
Com isso, você quis se proteger de todo perigo e escapar dos seus inimigos.
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