“Ame o Senhor, seu Deus,
com todo o coração, com toda a alma
e com toda a mente."
Este é o maior mandamento e o mais importante.
E o segundo mais importante
é parecido com o primeiro:
"Ame os outros como você ama a você mesmo."
Toda a Lei de Moisés
e os ensinamentos dos Profetas
se baseiam nesses dois mandamentos.
com todo o coração, com toda a alma
e com toda a mente."
Este é o maior mandamento e o mais importante.
E o segundo mais importante
é parecido com o primeiro:
"Ame os outros como você ama a você mesmo."
Toda a Lei de Moisés
e os ensinamentos dos Profetas
se baseiam nesses dois mandamentos.
Mateus
22.37-40 (leia 22.34-46) - NTLH
É difícil falar do amor sem trivialidades. É
um dos assuntos mais abordados e menos vividos. O texto destaca o amor.
Abordo-o com receio de perpetuar a banalidade. Jesus está falando do básico, do
essencial. É importante entender com coração e mente a mensagem de Jesus.
Talvez somos iguais a menina, Cynthia, que
escreveu uma carta para Deus:
“Querido Deus,
Aposto
que é muito difícil para Você amar a todas as pessoas no mundo. Na nossa
família tem só quatro pessoas e nunca consigo…”
Cynthia
Não podemos falar de amor sem, primeiro,
defini-lo. No uso popular, a palavra tem conotações sentimentalistas: adoração,
paixão, afeto, etc. Mas o amor “ágape” no Novo Testamento é “desejar o bem de
outrem”, também, “exercer compaixão”. A espiritualidade de Jesus é a de
“com-paixão” sofrer junto com, tomar as dores de.
O nosso amor para com Deus deve ser
holístico, de coração, alma e mente. Seria uma vida integrada, colocando o
Divino como o ponto de referência em todas as áreas da vivência. O contrário
seria amor esquizofrênico, em que dividimos a nossa vida em compartimentos:
igreja-mundo, espiritual-material, discurso-prática, crença-ação,
culto-trabalho-lazer, etc.
A convivência filial (incondicional) com Deus
nos dá condições de amar o outro como somos amados e como a nós mesmos. Se o
nosso relacionamento com Deus é condicional, dependendo de nós cumprirmos um
determinado jogo de regras, a compaixão para com os que são diferentes de nós
seria difícil.
A teóloga e historiadora *Karen Armstrong
escreve, “Todas as religiões do mundo afirmam que a espiritualidade só tem
valor quando resulta na prática da compaixão.”*As
religiões não conseguem alcançar seu ideal. O valor de uma religião não está na
sua crença. Os cristãos dão muito valor à doutrina. Protestantes e católicos
são separados porque têm diferenças na doutrina da igreja. Há divisões entre
protestantes por causa de interpretações diferentes do Espírito Santo. Os
fariseus colocavam práticas religiosas acima do bem estar do ser humano. Jesus
afirmou que as normas legais de Moisés e a justiça social dos profetas são
fundadas no amor.
O amor (compaixão) está acima de qualquer doutrina
ou prática religiosa. As leis e normas foram criadas por causa de falta de
amor. Com amor, não há necessidade delas. Cada um contribuiria espontaneamente
para o bem estar dos demais. O problema é que, uma vez criadas, colocamos as
leis, normas e doutrinas acima do amor. Idolatramos os nossos sistemas e
prejudicamos os outros para mantê-los. Em vez de compaixão, praticamos o
castigo. “O maior…é o amor.” (1 Coríntios 13.13)
*Em Nome de Deus: O Fundamentalismo no
Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo,
2001 Companhia Das Letras, página 31. (nota: leia este livro para entender
melhor o que se passa no cenário internacional)
MATEUS 22:34-46 – NOVA TRADUҪÃO NA
LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Os
fariseus se reuniram quando souberam que Jesus tinha feito os saduceus calarem
a boca. 35 E um deles, que era mestre da Lei, querendo conseguir alguma prova
contra Jesus, perguntou:
—
Mestre, qual é o mais importante de todos os mandamentos da Lei?
Jesus
respondeu:
—
“Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a
mente.” Este é o maior mandamento e o mais importante. E o segundo mais
importante é parecido com o primeiro: “Ame os outros como você ama a você
mesmo.” Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas se baseiam nesses
dois mandamentos.
A
pergunta sobre o Messias
Quando
os fariseus estavam reunidos, Jesus perguntou a eles:
— O
que vocês pensam sobre o Messias? De quem ele é descendente?
— De
Davi! — responderam eles.
Jesus
tornou a perguntar:
—
Então, por que é que Davi, inspirado pelo Espírito Santo, chama o Messias de
Senhor? Pois Davi disse:
“O
Senhor Deus disse ao meu Senhor:
‘Sente-se
do meu lado direito,
até
que eu ponha os seus inimigos
debaixo dos seus pés.’ ”
Portanto,
se Davi chama o Messias de Senhor, como é que o Messias pode ser descendente de
Davi?
Ninguém
podia responder mais nada, e daquele dia em diante não tiveram coragem de lhe
fazer mais perguntas.
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