quinta-feira, 7 de outubro de 2010

JONAS E A TEMPESTADE

Em seguida os marinheiros pegaram Jonas
e o jogaram no mar,
e logo o mar se acalmou.
Eles ficaram com tanto medo do Deus Eterno,
que lhe ofereceram um sacrifício
e lhe fizeram promessas.

Jonas 1.15-16 (leia 1.1-2.1,11) – BLH

Em grande parte, a religião é a tentativa humana de fazer as pazes com as forças misteriosas do mundo em que vivemos. Os marinheiros estavam ameaçados pela fúria do mar causada por um deus irado. Jonas foi apontado como o causador desta ira divina. Para se livrarem deste perigo os marinheiros lançaram Jonas ao mar. Ao sentirem a tempestade acalmada, os homens do mar aplacaram o deus de Jonas que tinha o terrível poder de provocar tempestades. Uma das tendências humanas é fazer as pazes com os poderes misteriosos para que as suas ameaças não se concretizem.

Outro ponto importante desta história é o espírito humilde de Jonas. Ele mesmo se julgava culpado pela tempestade e o perigo que todos corriam. Jonas, prestativo, se oferece até a sacrificar sua vida para livrar os marinheiros do perigo!...

O mundo é um organismo misterioso com partes interligadas; uma consegue afetar todas as outras... Nossas atitudes íntimas também chegam a afetar o mundo em que vivemos. Uma pessoa problemática tende criar um ambiente perturbado. Pessoas bem resolvidas projetam paz ao seu redor. A tempestade e a calmaria simbolizam os efeitos das atitudes de Jonas. A fuga desencadeou a tempestade, a entrega gerou calma. O melhor lugar para começar criar um mundo melhor é começar conosco mesmo.

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