Então orou assim:
“Ó Deus Eterno,
eu não disse,
antes de deixar a minha terra,
que era isso mesmo que ias fazer?
Foi por isso
que fiz tudo para fugir para a Espanha!
Eu sabia que és Deus
que tem compaixão e misericórdia.
Sabia que és sempre paciente e bondoso
e que estás sempre pronto
para mudar de idéia
e não castigar.”
Jonas 4.2 (leia 4.1-11) – BLH
Jonas estava reclamando. A compaixão e a misericórdia não eram o que Jonas estava querendo para o povo daquela cidade. O gosto de Jonas e o gosto divino não combinavam. Jonas era exclusivista, "colocador de barreiras", “excluidor de pessoas”. Para Jonas, a religião deveria excluir os pecadores e não recuperá-los. Os pecadores seriam castigados e não perdoados.
Há muitos "Jonas" na igreja hoje em dia. Para os "Jonas", a igreja é um lugar de privilégios para aqueles que merecem as bênçãos de Deus. Somente os que têm a sua vida em dia com a igreja podem participar da Ceia do Senhor. Para eles, a Santa Ceia é o "privilégio dos santos" e não "remédio para os pecadores"! Os "Jonas" excluiriam crianças da mesa da comunhão, do batismo, e não deixariam casais "não crentes" se casarem no templo da igreja, etc, etc.
Compaixão e misericórdia são graças que muitas vezes faltam àqueles que professam uma espiritualidade superior aos outros.
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