No futuro,
o monte do Templo do Deus Eterno
será o mais alto de todos
e ficará acima de todos os montes.
Os povos de todas as nações
irão correndo para lá...
Eles transformarão as suas espadas em arados
e as suas lanças, em foices.
Nunca mais as nações farão guerra,
nem se prepararão para batalhas...
Venham, vamos caminhar
na luz que o Deus Eterno nos dá.
o monte do Templo do Deus Eterno
será o mais alto de todos
e ficará acima de todos os montes.
Os povos de todas as nações
irão correndo para lá...
Eles transformarão as suas espadas em arados
e as suas lanças, em foices.
Nunca mais as nações farão guerra,
nem se prepararão para batalhas...
Venham, vamos caminhar
na luz que o Deus Eterno nos dá.
Isaías
2.2,4b5b – NTLH
Esta passagem representa o oposto da nossa
realidade. Os templos não são mais os prédios mais altos das nossas paisagens
urbanas. Com a carência de princípios éticos, morais e religiosos as nossas
cidades se tornaram praças de medo e conflito. Os desentendimentos entre os
povos e as nações aumentam e as possibilidades de paz se afastam cada vez mais.
Hoje Jerusalém, cujo nome significa “Cidade de Paz” é o “anti-modelo” de como o
mundo deveria ser. É uma cidade de ódio, violência e injustiça. Promove
terrorismo nos países vizinhos. Os instrumentos de guerra têm prioridade na
escala de valores e a nossa marcha está em direção a um grande “apagão” social
e moral.
Construções altas e imponentes são meios do
ser humano mostrar a sua grandeza e escala de valores. Antigamente as torres
das catedrais dominavam as cidades. O clero mandava. Agora, é o comércio. As
Torres Gêmeas de Nova Iorque simbolizavam o que está acontecendo na escala
global hoje. Eram o orgulho do poder crescente, da economia e tecnologia da
globalização promovida pelo mundo ocidental. Mas a sua destruição demonstrou a
sua fragilidade diante do outro lado da realidade: a pobreza e a desigualdade.
A pobreza produziu uma religiosidade
igualmente destrutiva – um fundamentalismo, também anti-vida e opressor. Todas
as grandes religiões estão caminhando em direção ao radicalismo que joga uma
religião contra a outra e promove “guerras santas”. Nações “cristãs” fazem
guerra para proteger seus interesses. Judeus usam a promessa feita a Abraão
como justificativa para dominar a Terra Santa. Muçulmanos, por motivos
religiosos, querem dominar a mesma área. Fundamentalistas Islâmicos querem
convocar Jihad (guerra santa) contra o mundo ocidental. No mesmo espírito,
muitos cristãos são contra outras igrejas cristãs e gostam de cânticos com
letras de guerra como “O Nosso General é Cristo”.
A profecia de Isaías afirma que a “luz que o
Deus Eterno nos dá” nos leva a outros caminhos – os de paz e justiça. Nosso
desafio é para andarmos na contramão da história – viver a paz e a justiça.
Jesus nasceu no meio de conflitos, mas seu caminho era o de paz. Foi cercado
pelo sofrimento, mas foi agente de cura. Encontrou a rejeição, mas aceitou até
os mais inaceitáveis. Foi odiado, mas amou até o ponto de morrer pelos
inimigos.
Jesus, a encarnação do amor divino, morreu,
mas pode voltar através de nós. Não podemos ter o luxo de rejeitar este mundo
que Deus ama. A luz é dada para vencer trevas e iluminar caminhos. A encarnação
do amor pode se repetir cada vez que nós andamos na luz como Jesus andou na
luz. Somente a luz do amor vivida por nós pode mostrar ao mundo o caminho da
paz.
ISAÍAS 2.1-5 – NOVA TRADUҪÃO NA
LINGUAGEM DE HOJE 2000 (NTLH)
Esta
é a mensagem a respeito de Judá e de Jerusalém que o Senhor Deus deu a Isaías,
filho de Amoz:
No
futuro,
o
monte do Templo do Senhor
será
o mais alto de todos
e
ficará acima de todos os montes.
Os
povos de todas as nações irão correndo para lá
e
dirão assim:
“Vamos
subir o monte do Senhor,
vamos
ao Templo do Deus de Israel.
Ele
nos ensinará o que devemos fazer,
e
nós andaremos nos seus caminhos.
Pois
os ensinamentos do Senhor vêm de Jerusalém;
do
monte Sião ele fala com o seu povo.”
Deus
será o juiz das nações,
decidirá
questões entre muitos povos.
Eles
transformarão as suas espadas em arados
e as
suas lanças, em foices.
Nunca
mais as nações farão guerra,
nem
se prepararão para batalhas.
Venham,
descendentes de Jacó,
vamos
caminhar na luz que o Senhor nos dá.
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