Éramos escravos, porém não nos deixaste na escravidão. Tu fizeste os reis da Pérsia terem boa vontade para conosco, e eles deixaram que reconstruíssemos o teu Templo, que estava arrasado, e que achássemos segurança aqui em Judá e em Jerusalém.
Esdras 9.9 (leia 9.5-9) – BLH
Com o cativeiro, o povo de Israel chegou a perceber que o seu Deus não era somente o Deus da terra de Palestina, mas que agia fora daquele lugar e com pessoas que não eram da sua raça. Foi um passo em direção à universalização da sua percepção de Deus.
O grande defeito das religiões que têm a sua origem no Levante (oriente médio) e que têm o conceito de "Povo de Deus" ou "Povo Escolhido" (Judaísmo, Cristianismo, Islamismo e as suas respectivas seitas) é o de achar que eles são os privilegiados e prediletos de Deus. A salvação e todo o plano de Deus estão em torno deles, e o resto do mundo, em todos os tempos, e em todos os lugares, está fora da salvação, a não ser por intermédio deles! Aqui estamos vendo que a salvação do Povo de Israel está vindo justamente por alguém que não é do "grupo elite". Com esta experiência o povo de Israel começara a ter senso de identidade sem o orgulho de ser o melhor.
A nossa tendência é reduzir Deus ao nosso tamanho, não aceitando a sua atuação fora dos nossos conceitos do bem e do mal. A nossa tendência é entregar o mundo ao poder do maligno e aprisionar Deus dentro dos nossos templos e sistemas religiosos. Na medida em que conseguimos ver a sua mão agindo para abençoar toda a humanidade poderemos ver a sua glória e tornarmos colaboradores com Ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário