Nesse ano ninguém semeará os seus campos,
nem colherá o trigo que crescer por si mesmo,
nem podará as parreiras,
nem colherá as uvas,
pois o Ano da Libertação é sagrado para o povo,
e nele todos se alimentarão
somente daquilo que a terra produzir por si mesma.
Levítico 25.11-12 (leia 25.1,8-17) – BLH
O Ano de Libertação era também, um ano de libertação da terra. A intervenção humana na natureza é, muitas vezes, uma violência ao equilíbrio ecológico, embora nos tempos antigos não vemos este tipo de abordagem. Mas, a sabedoria inata fazia muitos povos respeitarem a natureza. A natureza era vista como um organismo e respeitada como "um ser vivo". Para a nossa infelicidade, a nossa cultura perdeu esta visão e chegou a tratar a natureza como um mecanismo com que se pode mexer, sem maiores conseqüências... Estamos começando a descobrir que a natureza é, na realidade, um organismo e que se vinga dos seres que fazem violência contra ela.
Muitas das leis religiosas têm um fundo prático em relação à saúde, tanto física como psicológica; maneira mítica de entender a relação entre a prática do dia a dia e o nosso bem estar!
A vida é um todo e não um conjunto de partes isoladas. Ao zelar da terra estamos cuidando de nós mesmos.
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