Sejam firmes e corajosos; não se assustem nem tenham medo deles, pois é o Eterno, o nosso Deus, quem irá com vocês. Ele não os deixará nem abandonará.
Deuteronômio 31.6 (leia 31.1-8) – BLH
Um relacionamento de amor gera confiança e coragem. A ausência de amor cria medo. João declara que o perfeito amor lança fora o medo. Um Deus que nos ama não nos abandona. Os atos corajosos geralmente são motivados por amor.
Os nossos piores inimigos não são os perigos e as dificuldades encontrados em nossos caminhos. O pior inimigo é o medo dos perigos e dificuldades. Perigos e dificuldades são vencíveis, pois muitas vezes oferecem oportunidades.
Se estamos realmente ao lado do bem e agirmos motivados pelo amor, não temeremos: nem a morte nem o fracasso. Se o nosso relacionamento com o Eterno é na base do amor estamos na posição mais segura possível. A morte e o fracasso se tornam relativos, não mais tendo poder sobre nós! A morte não tem a palavra final e por isso deixa de ser uma grande inimiga. O maior fracasso é ter medo e desistir de lutar. Lutar e perder não é fracasso. Quem não luta já fracassou. Quem luta, nunca fracassa.
Um comentário:
Reverendissimo Santee, me senti especialmente reconfortado e agradecido pelo texto "Amor e Medo", muito obrigado!
Dos meus 40 anos viví uma boa parte restrito por um medo amorfo, cronico e incuravel, que se infiltrava em cada nova tentativa de encontrar abrigo, muitas vezes me levando a desistir de um caminho por nao encontrar nele a serenidade e certeza de quem nao teme.
Tudo isso até o momento em que, em parte auxiliado por uma boa psicoterapia mas certamente também pelo exemplo/modelo de amor de Cristo, tomei coragem de tomar a emocao como motivacao a priori, me deixando guiar por ela nao mais somente em momentos de desespero.
Dessa forma explico para mim mesmo o fato de ter encontrado no amor o antidoto para o medo, seja no amor fraternal que faz com que eu reconheca as pessoas na rua e possa sorrir para elas, no amor que compartilho com meu companheiro de 11 anos e me faz querer viver mais e melhor, ou na certeza da presenca amorosa e incansavel de Deus dentro de mim.
Portanto me identifico particularmente com essa mensagem porque sinto a forca da verdade dessas palavras no meu dia-a-dia, e nenhum momento poderia ser melhor para revisitar essa verdade do que a páscoa, enquanto oportunidade de nos religarmos a Deus no Amor de Cristo.
Simplificando:
mais uma vez, Santee, você mandou bem, acertou na mosca!!!
Feliz Pascoa, meu Pastor,
e nossas recomendacoes à Celi, nossa Pastora também!
Quanto aos outros textos, lidos com admiracao pela sua sabedoria e coerencia de pensamento, deixo-os ir pelo mundo para alcancarem seus leitores-alvo. Talvez por nao vir de um lar onde a Bíblia fosse vista e imposta como dogma ou obrigacao, há muito me permiti extrair desse amontoado de relatos o texto que considero veradeiramente divino, e jogar fora o resto.
Assim minha "Biblia na liguagem de Andre", que leio e releio sempre, e pela qual tento me orientar, compreende somente a idéia, nem bem uma frase, de ver o outro e respeita-lo como a mim mesmo, e constatar que além de mim e do outro existe um todo, que se alegra com esse movimento.
Em outras palavras: ja que nao idolatro o livro me permito folhea-lo sem pretender encontrar licoes Divinas dirigidas a mim.
E por isso mesmo me alegro enormemente quando, explicado pela sua interpretacao facil e coerente, reconheco e reencontro quase que para meu espanto o Deus que vive em mim (até) nas palavras desse livro, apesar da minha resistencia.
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