Depois pegou o livro de acordo,
onde estavam escritos os mandamentos do Eterno,
e o leu em voz alta para o povo.
Eles disseram:
“Nós obedeceremos ao Deus Eterno
e faremos tudo o que ele mandar.”
Então Moisés pegou o sangue das bacias,
borrifou o povo com ele e disse:
“Este é o sangue que sela o acordo
que o Deus Eterno fez com vocês
quando deu todos esses mandamentos.”
Êxodo 24.7-8 (leia 24.3-8) – BLH
Este acordo representava um ideal imposto. Era bonito, e o povo concordou sem saber o que realmente estava fazendo. O acordo não nasceu do coração do povo, e, por isso, foi logo esquecido, como a narrativa consta.
O grande problema do acordo era que não passou de um ideal escrito em pedra, não representava uma realidade interna do povo. A história de Israel nas escrituras é, na realidade, a história de uma minoria tentando impor um ideal à maioria. Um pequeno número de Israelitas detinha o poder, mesmo assim, enfrentando dificuldades para fazer valer sua vontade. No tempo de Jesus, os fariseus, "uma minoria poderosa", se esforçavam para impor a lei de Moisés à maioria: em contraste, Jesus cuidava da motivação interna.
Na prática Jesus ignorava a lei quando ela entrava em conflito com as necessidades humanas. O bem-estar do ser humano estava acima da lei. Precisamos tomar muito cuidado quando julgarmos os outros de acordo as nossas leis e normas. O caminho de Jesus era lidar com o próximo com compaixão e de acordo com as suas carências. Os guardiães da lei enxergavam pecadores, Jesus as grandes possibilidades do amor. O nosso desafio deve ser: ver os outros na luz das possibilidades da graça divina, não na sombra da lei.
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